Iaraçu, a caravana científica e intercultural fluvial, idealizada pelo IRD e seus parceiros brasileiros e franceses, navegará pelo rio Amazonas a partir de 28 de outubro até o final da COP 30. Ela representa uma vontade comum de fortalecer os laços entre ciência, sociedade e decisões públicas em torno das questões climáticas. Uma cerimônia de lançamento, aberta à imprensa, será organizada em Manaus.
De 10 a 21 de novembro de 2025, a cidade de Belém, no Brasil, sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Esta edição histórica, 10 anos após o Acordo de Paris, dará atenção especial às dinâmicas locais da Amazônia.
Neste momento em que os impactos das mudanças climáticas são inegáveis, o compartilhamento de conhecimentos e dados científicos sobre o clima é essencial para compreender e antecipar esse desafio planetário e alimentar as decisões e políticas públicas. O IRD, instituto francês de pesquisa e desenvolvimento, considera prioritário o estudo das mudanças climáticas e seus impactos ambientais, sociais, econômicos e sanitários. Suas pesquisas multidisciplinares visam compreender os mecanismos climáticos e medir os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas e nas condições de vida das populações.
Os cientistas do IRD, em parceria com os países da zona intertropical, atuam in loco para adquirir dados e obter resultados de pesquisa, a fim de apresentar soluções adequadas e globais. O instituto também visa chamar a atenção dos decisores e do público para a contribuição das ciências da sustentabilidade para as estratégias climáticas. E esse é o objetivo do projeto Iaraçu.
O Brasil e a França propõem, assim, uma programação de eventos científicos, culturais e de formação, integrando as sociedades para uma ciência participativa na Amazônia. A caravana fluvial Iaraçu – Rumo à COP30 é uma iniciativa participativa e interdisciplinar coordenada pelo IRD, pela Embaixada da França no Brasil e pelo Centro Franco-Brasileiro para a Biodiversidade da Amazônia (CFBBA), e apoiada por instituições francesas e brasileiras (CAPES, CNPq, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Ministério da Educação do Brasil).
Combinando pesquisa científica, diálogo intercultural, sensibilização e diplomacia ambiental, a Iaraçu, que navegará pela Amazônia para levar e fazer ouvir as vozes das populações locais até a COP30, pretende ser uma ferramenta de valorização, sensibilização, co-construção e mobilização. Esta caravana é a expressão de uma cooperação baseada na ciência, na solidariedade e no respeito pelos ecossistemas, oferecendo workshops de sensibilização, exposições, conferências e debates sobre os impactos das mudanças climáticas e vários projetos científicos em destaque.
A imprensa está convidada a participar da cerimônia de lançamento, na presença de todos os parceiros, na segunda-feira, 27 de outubro de 2025, às 17h, em Manaus (hora local). – Mirante Lucia Almeida – Av. Sete de Setembro, 8 – Centro, Manaus.
Presenças confirmadas:
– Emmanuel Lenain, embaixador da França no Brasil
– Denise Carvalho, presidente da CAPES
– Valerie Verdier, presidente do IRD
– Henrique Pereira, diretor do Centro Franco-brasileiro pela Biodiversidade Amazônica (CFBBA)
e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
– Tanara Lauschner, reitora UFAM
– Prefeitura de Manaus

Sobre o IRD
Instituto francês de pesquisa científica internacional, o IRD contribui para reforçar a resiliência das sociedades face às instabilidades globais. O instituto está presente em mais de 50 países da África, América Latina, Ásia e Pacífico, bem como na França continental e nos territórios ultramarinos. Suas atividades de pesquisa respondem de forma concreta às necessidades prioritárias: mitigação e adaptação às mudanças climáticas, combate à pobreza e às desigualdades, preservação da biodiversidade, acesso à saúde, consideração das dinâmicas sociais.
As questões de pesquisa são elaboradas com os atores em campo e as populações locais. As equipes cruzam pontos de vista, disciplinas e conhecimentos por meio de parcerias de longo prazo para construir soluções robustas e de forte impacto.
O IRD defende uma pesquisa que beneficie o maior número possível de pessoas. Ele compartilha os resultados de seus projetos e coloca a ciência a serviço da ação. Assim, acompanha a transformação das sociedades em direção a modelos sociais, econômicos e ecológicos mais justos e sustentáveis.






































































