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Artigo do Embaixador da China no Brasil Zhu Qingqiao

por Fabiana Ceyhan
20 de maio de 2025
Reading Time: 6 mins read

Atualmente, estão se entrelaçando no cenário internacional mudanças e turbulências, enquanto a humanidade se encontra em uma encruzilhada decisiva: quer manter a paz ou incitar o conflito; quer incentivar o diálogo ou instigar o confronto; quer buscar a cooperação ou semear a divisão; quer consolidar a globalização ou avançar rumo à fragmentação; quer preservar uma ordem justa ou cair na lei da selva, sendo uma decisão urgente e importante que se impõe diante de nós. A 4ª Reunião Ministerial do Fórum China-CELAC deu a resposta. Trata-se de defender a independência e a autonomia, assegurar a paz e a segurança, promover o desenvolvimento e a revitalização, reafirmar o multilateralismo e aprofundar a solidariedade e a cooperação, os quais têm sido os objetivos ao longo dos dez anos da fundação do Fórum China-CELAC.

Em 2014, durante a visita do Presidente Xi Jinping ao Brasil, foi anunciada a fundação do Fórum China-CELAC em conjunto com os líderes da América Latina e do Caribe, o qual já cresceu de uma muda tenra a uma árvore que se ergue alta. A reunião de 2025, realizada em Beijing,, foi marcada a presença do Presidente Xi Jinping, junto com o Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, o Presidente da Colômbia e então Presidente pro tempore da CELAC Gustavo Petro, o Presidente do Chile Gabriel Boric, a Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) Dilma Rousseff, e representantes dos demais Estados-Membros da CELAC, celebrando juntos o 10º aniversário deste Fórum. O Presidente de Uruguai, Yamandú Orsi enviou uma carta de felicitações como próximo Presidente pro tempore da CELAC. Nesta reunião foram aprovados a Declaração de Beijing e o Plano de Ação Conjunto, contemplando mais de 100 projetos de cooperação para os próximos três anos e 20 novas medidas de apoio ao desenvolvimento da América Latina e Caribe (ALC).

Ser verdadeiros amigos e parceiros de futuro compartilhado com os países da ALC constitui a diretriz consistente e inalterável da China no desenvolvimento de suas relações com a região, a qual demonstra cada vez mais seu valor histórico contemporâneo insubstituível. A cooperação China–ALC supera ventos e tempestades, transcende montanhas e oceanos e avança sem distinção a Leste ou Oeste. Nesta reunião, o Presidente Xi Jinping sistematizou as experiências bem-sucedidas do desenvolvimento das relações China-ALC e anunciou o lançamento dos Cinco Programas: Solidariedade, Desenvolvimento, Civilização, Paz e Conectividade entre Povos, indicando o caminho para formar a Comunidade de Futuro Compartilhado China-América Latina e Caribe.

A China e os países da ALC devem estreitar ainda mais seus laços de solidariedade. O fortalecimento do Sul Global constitui o sinal distinto das transformações mundiais. Como importantes membros do Sul Global, a união das vozes de coesão entre a China e países da ALC correspondem à tendência multipolar e promovem o desenvolvimento das ordens internacionais cada vez mais justas e equitativas. A ALC é o lar de sua própria gente, e não o “quintal” ou “pátio” de qualquer outra pessoa. As relações China-ALC mantêm-se sempre alicerçadas no respeito mútuo e tratamento com igualdade, fato pelo qual nos sentimos orgulhosos. A China continuará apoiando firmemente os países da ALC para defender a sua soberania, dignidade política, independência econômica e unidade regional, bem como sua exploração livre de caminhos de desenvolvimento e ampliação de sua influência global.

A China e os países da ALC devem empenhar-se pelo desenvolvimento conjunto. A realização da modernização e a garantia de uma vida digna e próspera para os povos são direitos universais, não privilégios de poucas nações. Qualquer tentativa de explorar o Sul Global sob o pretexto de “prioridade nacional”, ou de monopolizar o direito à modernização através de hegemonia e coerção será rejeitada pela comunidade internacional, conduzindo apenas ao isolamento autodeterminado. A China considera sempre que uma ALC próspera multiplicará oportunidades de cooperação global, beneficiando o progresso compartilhado. Na última década do Fórum China-CELAC, o volume comercial duplicou. Mais de 200 projetos de infraestrutura foram implementados no âmbito da cooperação Cinturão e Rota. A China está disposta a abraçar os processos de modernização e industrialização, aprofundar a sinergia de estratégias de desenvolvimento, expandir redes de conectividade, fortalecer parcerias em capacidade industrial, promovendo o desenvolvimento de nível mais alto.

A China e os países da ALC devem promover o intercâmbio de civilizações. Ambas as regiões possuem civilizações de longa história e brilhantes. Trata-se de tesouros que pertencem não só aos nossos povos, mas a toda a humanidade. Contém na herança rica e plural as aspirações espirituais mais profundas de nossos povos que nos inspira a cultivar a mentalidade aberta e inclusiva. As civilizações são igualmente valiosas, sem hierarquia ou juízo de valor. O diálogo entre elas não deve ser baseado na supremacia de uma sobre outra nem na desvalorização de qualquer uma. Como diz um provérbio chinês, “um país deve valorizar tanto a sua própria cultura quanto a dos outros, visando a prosperidade comum das civilizações”, a China está disposta, junto com os países da ALC, a defender os valores universais como paz, desenvolvimento, equidade, justiça, democracia e liberdade, buscando na interação das civilizações a sabedoria para enfrentar de mãos dadas os desafios comuns da humanidade.

A China e os países da ALC devem promover a paz global. A China é o único grande país que consagrou o desenvolvimento pacífico na sua constituição enquanto as Cúpulas da CELAC reiteraram diversas vezes que a América Latina e o Caribe constituem uma “zona de paz”. Diante de riscos geopolíticos e confrontação entre blocos, dos riscos de conflito e do ressurgimento do unilateralismo, protecionismo e isolacionismo,a China e a ALC devem unir forças para fortalecer a voz do Sul Global, contribuir positivamente para a paz mundial, assegurar estabilidade ao desenvolvimento global e assumir novas responsabilidades pela justiça internacional. A China está disposta a coordenar-se estreitamente com os países da ALC para defender firmemente o sistema internacional centrado na ONU, a ordem internacional baseada no direito internacional, o sistema multilateral de comércio centrado na OMC e os direitos legítimos e legais dos países em desenvolvimento.

A China e os países da ALC devem aprofundar o intercâmbio entre os povos. O objetivo fundamental da cooperação China-ALC é beneficiar os seus povos e a sua base é o apoio das amplas maiorias. Juntos, somamos um quarto da população mundial: unidos, formamos um supermercado transoceânico de dois bilhões de consumidores, sendo o motor permanente de nossa revitalização e fonte de confiança diante de quaisquer pressões externas. Para consolidar o apoio popular e garantir que a China e a ALC ressoem em sintonia, devemos lançar um novo “Programa de Conectividade entre Povos”. A China decidiu implementar, em fase experimental, a isenção de vistos para cidadãos de cinco países da ALC, incluindo o Brasil, promovendo o intercâmbio de pessoas e fortalecendo o entendimento mútuo. Nos próximos três anos, ofereceremos 3.500 bolsas de estudo governamentais e 10.000 vagas de treinamento na China aos Estados-Membros da CELAC.

O Brasil é a maior potência da ALC e o Parceiro Estratégico Global da China. As relações sino-brasileiras lideram o desenvolvimento das relações China–ALC. Em novembro passado, durante a visita do Presidente Xi Jinping ao Brasil, foi anunciada a formação da Comunidade de Futuro Compartilhado China-Brasil por um Mundo mais Justo e um Planeta mais Sustentável, refletindo a visão de longo prazo, os valores e as ambições comuns de duas grandes potências do Sul Global. Em maio deste ano, o Presidente Lula participou da 4ª Reunião Ministerial do Fórum China-CELAC e realizou visita de Estado à China. Os dois Presidentes testemunharam avanços iniciais na sinergia entre a Iniciativa Cinturão e Rota e as estratégias de desenvolvimento do Brasil. Em 2024, China e Brasil firmaram “Consenso de Seis Pontos” para a solução política sobre a crise na Ucrânia e lançaram na ONU o “Grupo de Amigos da Paz”, e emitiram nesta oportunidade a Declaração Conjunta em favor do diálogo de paz, que foi amplamente apoiada pela comunidade internacional. Acreditamos firmemente que as relações China-Brasil, que estão entrando nos seus próximos 50 anos dourados, continuarão a desempenhar um papel de liderança na promoção da cooperação integral China-ALC.

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