Dilma Rousseff seguirá no comando do Banco dos Brics por mais 5 anos! A ex-presidente teve aprovação unânime e recebeu elogios de Vladimir Putin. Em meio a avanços com a China, Dilma enfrenta críticas internas e polêmicas sobre uma nova moeda do bloco. EUA já ameaçam taxar o Brics em 100%!
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita para um novo mandato de 5 anos à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco dos Brics.
A confirmação ocorreu no dia 23 de março de 2025, durante a reunião anual do Fórum de Desenvolvimento da China, em Pequim.
O apoio para a sua reeleição foi unânime entre os países membros, e o mandato da ex-presidente foi prorrogado até 2030, apesar de originalmente se encerrar em julho de 2025.
A aprovação também recebeu forte apoio da Rússia, com o presidente Vladimir Putin tecendo elogios ao trabalho de Dilma à frente da instituição financeira.
Dilma e o futuro do Banco dos Brics
Dilma Rousseff, desde que assumiu o comando do NDB, tem se dedicado ao fortalecimento do banco e à implementação de políticas que buscam promover o desenvolvimento econômico entre os países membros do bloco Brics.
A ex-presidente se destacou ao reafirmar o compromisso com projetos bilaterais, como a ferrovia transoceânica entre Brasil e China, uma iniciativa crucial para cortar custos de exportação e aumentar a competitividade entre as duas potências.
Além disso, Dilma ressaltou que a China, com sua notável transformação de “fábrica do mundo” para um centro global de inovação, representa uma referência importante para os demais países do bloco, incluindo o Brasil.
Em seu discurso, Dilma afirmou que o “desenvolvimento do sul global” é uma prioridade em sua gestão e mencionou como exemplo a capacidade das empresas chinesas, como a DeepSeek, em competir globalmente.
Ela declarou que “não é fácil tirar tantas pessoas da pobreza, e sei que no meu próprio país, o Brasil, estamos fazendo o mesmo.
Igualmente impressionante é a transformação da China de fábrica do mundo para um centro de inovação, e gradualmente se desenvolvendo em um líder global em ciência, tecnologia e inovação”.
A Rússia e o apoio a Dilma
A relação entre os membros do bloco Brics, especialmente Brasil e Rússia, tem sido sólida ao longo dos anos, e a reeleição de Dilma Rousseff à frente do NDB foi amplamente apoiada por Vladimir Putin.
O líder russo elogiou o trabalho de Dilma, destacando a importância de manter a estabilidade da instituição, especialmente em um momento em que o bloco busca ampliar seu papel nas finanças globais.
A presença de Dilma à frente do NDB também fortalece as relações políticas e econômicas entre o Brasil e a Rússia, além de reforçar a confiança do bloco nas políticas de Dilma para promover o desenvolvimento.
“Temos confiança na liderança de Dilma Rousseff e acreditamos que seu trabalho à frente do banco continuará a beneficiar todos os membros do Brics”, afirmou Putin durante uma cerimônia em Pequim.
Críticas internas e desafios no NDB
Apesar do apoio internacional e da aprovação unânime para a reeleição de Dilma, sua gestão no NDB não tem sido isenta de controvérsias.
Dentro do banco, a ex-presidente tem enfrentado críticas internas, principalmente relacionadas à sua postura rígida na condução de certas questões administrativas.
Além disso, ela tem sido alvo de acusações de assédio moral por parte de alguns membros da equipe da instituição, o que tem gerado divisões dentro da organização.
Outro ponto de tensão são as divergências internas sobre a proposta de criação de uma moeda única para os países membros do bloco Brics.
A ideia de reduzir a dependência do dólar nas transações comerciais entre as nações do bloco é considerada uma prioridade por muitos líderes, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No entanto, a proposta tem gerado resistência interna, especialmente em relação aos detalhes logísticos e à viabilidade da implementação de uma moeda comum.
A reação dos Estados Unidos e os desafios econômicos
A proposta da moeda única para os países do bloco Brics, além de gerar discussões internas, também tem sido alvo de críticas por parte de potências econômicas como os Estados Unidos.
O governo norte-americano já deixou claro que considera a ideia uma ameaça ao sistema financeiro global e afirmou que, caso o projeto seja implementado, haverá sanções severas, com uma ameaça de taxas de 100% sobre as transações entre os países do bloco.
Embora essa medida tenha gerado apreensão, muitos analistas acreditam que a criação de uma moeda única para o Brics é uma forma de reduzir a dependência do dólar, o que poderia permitir maior autonomia econômica para os países membros.
Contudo, a proposta não está sem desafios.
Será necessário um esforço significativo para lidar com as divergências políticas e econômicas internas, e também para assegurar a viabilidade da nova moeda no mercado global.
O impacto da reeleição de Dilma na política global
A reeleição de Dilma Rousseff como presidente do NDB tem implicações além dos países do Brics.
O bloco, que inclui economias emergentes e em desenvolvimento, tem crescido em influência nas últimas décadas.
Sob a liderança de Dilma, o NDB tem se destacado como uma alternativa aos tradicionais bancos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, que, muitas vezes, são vistos como dominados pelas potências ocidentais.
A proposta de uma moeda única para os Brics pode ser um reflexo de um movimento mais amplo em direção a um sistema financeiro global mais multipolar, onde os países em desenvolvimento buscam maior influência.
O NDB, sob a liderança de Dilma, pode se tornar um pilar para essa transformação, desafiando o papel do dólar e promovendo alternativas para os mercados emergentes.
Para especialistas, a reeleição de Dilma Rousseff para mais um mandato à frente do NDB marca um momento importante para os países do Brics e para a ex-presidente, que segue enfrentando tanto apoio quanto críticas em sua gestão.
O futuro do banco, especialmente no que diz respeito à criação de uma moeda única, continua sendo um tema central nas discussões políticas e econômicas globais.
Será que Dilma conseguirá superar os desafios internos e externos que surgem com sua reeleição?
Fonte: clickpetroleoegas