Autoridades da Itália comemoram neste domingo (17) o aniversário de 163 anos da Unificação do país.
A primeira-ministra do país, Giorgia Meloni, pediu que os cidadãos aproveitem a data para renovar o espírito de união.
“Hoje celebramos o Dia da Unidade Nacional, da Constituição, do Hino e da Bandeira, fundamentos de nossa identidade nacional. Um dia para renovar nosso compromisso com uma Itália cada vez mais unida, olhar para o futuro com confiança, cientes de que juntos podemos superar qualquer desafio.
Viva a Itália unida, forte e orgulhosa!”, escreveu.
Antes de ir ao Egito para cumprir agenda oficial, Meloni participou de uma cerimônia oficial com o presidente da República, Sergio Mattarella, e os chefes dos demais Poderes: o presidente do Senado, Ignazio La Russa, o presidente da Câmara, Lorenzo Fontana, e o presidente da Corte
Constitucional, Augusto Barbera.
Mattarella foi recebido pelo ministro da Defesa, Guido Crosetto, e pelo chefe do Estado-Maior da Defesa, o almirante Giuseppe Cavo Dragone.
“Quanto mais verdadeiro for o ideal de nossa unidade, mais rico em oportunidades será o futuro do povo italiano. As instituições são chamadas, primeiramente, a dar exemplo de colaboração e responsabilidade, de união no serviço ao bem comum”, discursou Mattarella.
“O dia resume os valores de independência, soberania popular, liberdade, justiça, paz, conjugados em mais de um século e meio de caminho árduo e difícil e maravilhosamente resumidos na Constituição republicana”, acrescentou.
“Os ventos de independência e liberdade que atravessaram a Europa nos séculos passados, com as demandas de democracia e justiça social que os acompanharam, encontraram no caminho da integração europeia o quadro de garantia. Hoje, enfrentamos desafios não tão diferentes daqueles enfrentados então”, disse ainda Mattarella.
Citando os conflitos atuais, ele concluiu: “A crescente e terrível situação de instabilidade caracterizada por agressões cada vez mais sangrentas, na Ucrânia como no Oriente Médio, ameaçam envolver toda a comunidade internacional. Essas guerras devem ser interrompidas, para que o respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional seja restabelecido”.
(ANSA).