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A Cooperação Espacial entre a China e a América Latina e o Caribe

por Fabiana Ceyhan
19 de agosto de 2024
Reading Time: 4 mins read

Yi Fan

“Contemplar o céu infinito e compartilhar juntos as constelações”. Esta frase poética é o tema do Dia Nacional do Espaço da China, comemorado em abril do ano passado. No evento, também foi realizado o primeiro Fórum de Cooperação Espacial entre a China e os países da América Latina e do Caribe (ALC).

 

A cooperação espacial entre a China e a ALC remonta a 1988, quando a China e o Brasil assinaram um acordo de satélite. Onze anos depois, em 1999, esta cooperação deu resultado do lançamento do primeiro Satélite de Recursos Terrestres China-Brasil (CBERS-1), também o primeiro da cooperação internacional de satélites da China. Durante décadas, a cooperação China-ALC não só tem promovido o desenvolvimento da tecnologia espacial de ambas as partes, mas também tem trazido benefícios tangíveis para os seus povos.

 

Novo dinamismo para o desenvolvimento agrícola

 

Para desenvolver bem a agricultura, é essencial ter completas e precisas informações sobre a terra. Como um projeto emblemático da cooperação espacial entre a China e a Venezuela, o satélite Miranda (também conhecido como “VRSS-1”) lançado pela China, o primeiro satélite de sensoriamento remoto desse país sul-americano, tem desempenhado um papel crucial na estimativa de safras agrícolas e na melhoria dos rendimentos agrícolas. Seu sucessor, o satélite Sucre (também conhecido como “VRSS-2”), tem capacidade ainda mais avançada, como a verificação dos diferentes estados dos solos e dos cultivos mesmo com neblina, o monitoramento de diferentes pragas e doenças e a análise do crescimento dos cultivos, entre outros. Graças a estes satélites, a eficiência do gerenciamento agrícola foi substancialmente aprimorada. Nesse sentido, a tecnologia espacial deu asas ao desenvolvimento agrícola rápido e sustentável da Venezuela.

 

Melhoramento do bem-estar dos povos

 

Da redução da lacuna digital à promoção da inclusão social, a China e os países da América Latina e do Caribe têm aproveitado a cooperação espacial para melhorar a qualidade de vida dos povos. Em 2013, o satélite Túpac Katari (TKSAT-1) da Bolívia foi lançado pelo Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na China. Desde então, este satélite permitiu que o povo do país andino tivesse melhor acesso a telecomunicações, Internet e televisão e ao mesmo tempo,reduziu o custo destes serviços para um sétimo do preço anterior. Com este satélite, os habitantes da Bolívia e até mesmo os das áreas mais remotas podem agora assistir gratuitamente a mais de 30 canais de televisão, incluindo 2 canais educacionais. Tal como sugere o seu nome heróico, o TKSAT-1 tornou as comunicações tão acessíveis quanto a água e o ar.

 

Melhor conservação do meio ambiente

 

A Terra é o lar comum para os seres humanos. A proteção do meio ambiente é o desafio enfrentado pela comunidade internacional e também uma importante missão da cooperação espacial China-ALC. Em 2007, a Administração Nacional do Espaço da China se incorporou ao mecanismo da Carta Internacional “o Espaço e os Grandes Desastres”, e tem contribuído para o enfrentamento global aos desastres naturais com as imagens proporcionadas pelos satélites CBERS, série de satélites lançados pela China e Brasil. O Brasil, por sua vez, utiliza os dados e as imagens recolhidos e transmitidos por estes satélites em uma ampla gama de projetos, como a identificação e a reportagem em tempo real de casos de desmatamento e incêndios florestais. Assim,a floresta amazônica é melhor monitorada e protegida. Atualmente, os dois países estão acelerando os passos para o desenvolvimento do CBERS-6, o satélite que, com o Radar de Abertura Sintética (SAR), melhorará ainda mais o monitoramento dos biomas brasileiros, especialmente a Amazônia.

 

Treinamento conjunto de talentos

 

A China e a ALC sempre atribuem grande importância ao treinamento de profissionais espaciais. Em 2013, o Centro Sul-Americano de Astronomia da Academia Chinesa de Ciências (CASSACA) começou a funcionar em Santiago, no Chile, o que contribuiu muito para o treinamento de profissionais de ambos os países. Dois anos depois, foi estabelecido o Programa de Pós-Doutorado com o apoio da CASSACA e da Agência Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (ANID) do Chile. Até o momento, o programa financiou dezenas de jovens astrônomos de diferentes países, oferecendo assim valiosas oportunidades de pesquisa no início das suas carreiras. Esta cooperação também foi realizada entre a China e a Venezuela. Por mais de dez anos, a China e a Venezuela treinaram conjuntamente mais de 220 especialistas no setor da tecnologia espacial. Durante a visita de Estado do presidente venezuelano Nicolás Maduro à China em 2023, os dois países concordaram em enviar jovens venezuelanos a escolas chinesas para receber treinamento que os prepare para se tornarem astronautas. “Estamos indo para a lua”, disse o presidente Maduro.

 

A cooperação espacial entre a China e a América Latina e o Caribe é jovem, mas frutífera, e seus resultados são tangíveis tanto nos grandes projetos nacionais como nos serviços “pequenos mas indispensáveis”. O espaço é tão grande para desenvolver uma cooperação China-ALC com perspectivas mais amplas e níveis mais elevados. Como diz um antigo provérbio: “Mesmo as estrelas mais brilhantes não brilham sozinhas no escuro”. Sic Itur Ad Astra. (É assim que se vai para as estrelas).

 

(O autor é um observador de assuntos internacionais em Pequim).

Tags: agriculturaAmérica Latina e Caribe (ALC)ChinaCooperação espacialformação de talentos.inclusão socialmeio ambienteSatélite CBERSsustentabilidadetecnologia espacial
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