Em um evento que reproduziu na sede da Embaixada a estrutura dos Kibutz, desde a forma comunitária de viver, interagir e fazer as refeições, em homenagem aos israelenses sequestrados e mortos. O Embaixador Daniel Zonshine e sua equipe de diplomatas e funcionários, produziram um grande evento no dia 06 de junho para a celebração dos 76 anos do Estado de Israel.
O evento também contou com a colaboração da Embaixatriz Liora Zonshine que trouxe mais de 15 receitas servidas nos Kibutz para o evento .
Zonshine fez um discurso pacífico, sem ataques a nenhum grupo, explicou sobre a vida de seu falecido pai, Ya’acov (Jacob) Zonshine, que segundo ele chegou a Israel como refugiado em abril de 1948, com apenas 30 anos de idade. “Nascido na Polônia, ele fugiu de casa quando começou a Segunda Guerra Mundial deixando seus pais para trás, sem nunca vê-los novamente”.
Depois de muita luta, Ya’acov vagou pela Europa depois da guerra, procurando um lugar seguro para sua família. “Passou um ano em um campo de refugiados na Alemanha e finalmente chegou a Israel, para começar sua vida lá, e é assim que eu vejo a história de Israel”, disse o diplomata de carreira.
Ele explicou também que , apesar de 76 anos de independência ser pouco quando comparado a outros países do mundo, toda a luta e desafios pelos quais o povo israelense teve de passar, vale por séculos. “Nascemos em uma guerra, a guerra da nossa independência, e não tivemos um momento de tédio desde então. Abrigamos milhões de refugiados judeus, integrando-os ao estado recém-nascido, enfrentando condições climáticas difíceis, com falta de recursos naturais e um ambiente hostil, além das guerras contra nossos vizinhos a cada poucos anos. Condições muito difíceis”.
Apesar de não ter recebido as melhores condições, Israel tornou-se um país desenvolvido, alcançando conquistas notáveis em diversas áreas. “Somos uma sociedade vibrante, com inúmeros motivos para nos orgulharmos”, enfatizou .
O evento contou também com a presença da Deputada Federal Cristiane Lopes, do Senador Carlos Gomes e muitos amigos de Israel, jornalistas também participaram e lotaram a recepção , que teve na entrada uma exposição com fotos e biografia dos desaparecidos e sequestrados e mortos no 07 de outubro.