As reuniões do G20, sejam das trilhas de Finanças e de Sherpas ou dos grupos de engajamento e organizações que fazem parte do G20 Social, técnicas ou ministeriais, são a locomotiva que move o fórum de cooperação internacional. Os encontros são momentos em que as lideranças dos países membros e convidados podem debater pautas específicas e prioritárias, e encaminhar consensos em escala mundial, no espectro das maiores economias do mundo.
A partir de agora, começa a segunda rodada de reuniões dos grupos de trabalho e elas serão no melhor estilo “ao vivo e a cores”. Nesta segunda-feira (11), iniciaram as primeiras reuniões presenciais de grupos de trabalho do G20, com participação de autoridades das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e a União Europeia, além de países e organizações convidadas.
As representações vieram a Brasília para participar das duas primeiras reuniões técnicas presenciais do G20, que são dos Grupos de Trabalho Pesquisa e Inovação e Inclusão Financeira. A Capital Federal sediará todas reuniões presenciais do G20 até abril, quando outras diversas cidades dos quatro cantos do país também irão receber reuniões das trilhas de Sherpas e de Finanças e do G20 Social.
“A reunião dos dias 11 e 12 de março dá continuidade ao debate da proposta brasileira de inovação aberta como mecanismo de desenvolvimento global e sustentável. Vamos explorar este conceito em cinco temas: relação norte-sul, descarbonização, futuras pandemias, biodiversidade da amazônia e diversidade transversal. Propomos entregas concretas como um evento de ciência global de e para a Amazônia, uma chamada G20 para florestas tropicais, a criação de uma plataforma de monitoramento G20 da diversidade e de outra para monitorar pandemias”, adiantou Marcia Barbosa, secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, chair da reunião de Pesquisa e Inovação. O ministério coordena o grupo de trabalho.
Em Brasília, as reuniões ocorrem na sede oficial do G20, no prédio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que foi reformado e envelopado especialmente para abrigar as ações e eventos da presidência brasileira do G20. Ao todo, aproximadamente 20 salas estão preparadas para abrigar as reuniões.
No centro do país, em pleno bioma Cerrado, onde habitam os lobos-guará, se degustam pratos com frutos nativos, como o pequi, e onde impera a terra vermelha, cada reunião deve receber cerca de 200 delegados.
É possível acompanhar o calendário de reuniões aqui.
As informações são do G20.org