O Japão é o primeiro país asiático a ingressar no Fundo Amazônia. Durante uma reunião bilateral entre a ministra das Relações Exteriores japonesa, Yoko Kamikawa, e o ministro brasileiro, Mauro Vieira, foi anunciado uma doação de 400 milhões de ienes (cerca de R$ 13 milhões) para conservação da Amazônia, no primeiro aporte do país.
O valor é simbólico para o país como um compromisso no combate às mudanças climáticas. Desde que foi retomado em 2023, a Noruega é o maior doador do fundo – com 89,9% dos recursos já recebidos. Em seguida vem Alemanha (8,4%), Suíça (0,8%), Petrobras (0,5%) e Estados Unidos (0,4%).
De acordo com dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Amazônia captou R$ 726 milhões em 2023, acumulando um total de R$ 3 bilhões disponíveis para projetos de conservação e desenvolvimento sustentável na região. Há outros R$ 3,1 bilhões prometidos por EUA, Noruega, Reino Unido, União Europeia e Dinamarca.
O Fundo Amazônia é um mecanismo proposto pelo governo brasileiro durante a COP-12, em Nairóbi (2006). O objetivo é a contribuição voluntária de países em desenvolvimento para a redução de emissões de gases de efeito estufa resultantes do desmatamento e da degradação das florestas.