Missão do governo brasileiro se encontra no Caribe com o objetivo de fortalecer a cooperação humanitária brasileira com os países caribenhos e as organizações sub-regionais que os representam, em gestão integral de riscos e desastres, associados, inclusive, à mudança do clima.
O Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Senhor Wolnei Wolff, e o Coordenador-Geral de Cooperação Humanitária, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Itamaraty, Ministro José Solla, integram a referida missão.
Em Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago, a missão brasileira reuniu-se com o Diretor de Relações Bilaterais do Ministério de Relações Exteriores com a Comunidade do Caribe (CARICOM), Embaixador Paul Byam, e, na sequência, com o Diretor Executivo do Escritório de Preparação e Gestão de Desastres (ODPM), do Ministério, General Rodney Smart. À tarde, a missão reuniu-se na sede da Associação dos Estados Caribenhos (AEC) com o Secretário-Geral Rodolfo Sabonge, acompanhado de diretores e assessores. No dia 23, a missão reuniu-se com a Diretora da Organização Meteorológica Caribenha da Comunidade do Caribe (CARICOM), Arlene Laing.
Além dos membros associados, a AEC congrega 25 países caribenhos e a CARICOM, 15. Os países caribenhos estão sujeitos a furacões, tempestades tropicais, inundações, deslizamentos de terra, secas, incêndios florestais, atividades sísmicas, erupções vulcânicas e acidentes decorrentes de atividades humanas, a exemplo de derramamento de óleo, com impactos importantes no mar do Caribe.
O intercâmbio proporcionado por esses encontros com as autoridades trinitárias da AEC e da CARICOM permitiu conhecer a presente realidade de riscos, a preparação e respostas a grandes desastres especificamente naquele país e na região caribenha. As informações recebidas constituirão elementos para o governo brasileiro responder a demandas específicas de cooperação, mediante ações de assistência e projetos humanitários, com vistas a fortalecer a resiliência e a capacidade de resposta caribenhas a grandes desastres, a fim de atender, sobretudo, as populações mais vulneráveis desses países.
As informações são da Agência Brasileira de Cooperação