O desmatamento da Amazônia teve um redução de 66% em julho de 2023, se comparado com o mesmo período do ano passado. Essa é a maior queda registrada nos últimos quatro anos.
O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, disse estar impressionado com a escala de medidas que foram implementadas durante os primeiros sete meses do ano.
“O governo brasileiro está usando toda a caixa de ferramentas e já é possível ver os resultados desses esforços. A política ambiental do Ibama, juntamente com outras instâncias do poder, tem realizado uma série de operações para prender quem desmata ilegalmente, inclusive em territórios indígenas. Bancos e instituições financeiras se comprometeram a recusar crédito e empréstimos a proprietários de áreas recentemente desmatadas. E as autoridades estão muito focadas em contribuir para uma economia sustentável na Amazônia”.
A medição é realizada pelo sistema de monitoramento do Deter, do Inpe, que é atualizado constantemente. Os dados foram divulgados esta semana pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia.
Espen Barth Eide esteve no Brasil em março para discutir o fortalecimento da cooperação bilateral de clima e floresta com o governo brasileiro. Na ocasião, reuniu-se com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Atualmente, o Fundo Amazônia conta com R$ 3,1 bilhões. A Noruega é o principal doador, com 93,3% do total, seguida por Alemanha (6,2%) e a Petrobras (0,5%).