O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou o terceiro Boletim do Comércio Exterior de 2024. O estudo aponta um cenário positivo nas exportações, com crescimento de 21,4% em comparação ao segundo trimestre e de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023.
“É muito gratificante ver o trabalho realizado pela secretaria de Relações Internacionais dando resultados positivos para o DF”, frisou o secretário Paco Britto, gestor da pasta.
De acordo com ele, desde a criação da secretaria, em 2023, o trabalho realizado junto às cerca de 140 embaixadas sediadas em Brasília de mostrar o potencial e a produção do DF ao mundo contribui para o crescimento das exportações.
“Temos feito um trabalho incansável na busca de abertura de novas rotas internacionais pra Brasília, visitas aos produtores locais, apresentação dos produtos brasilienses aos embaixadores e adidos comerciais nas embaixadas e o fortalecimento dos empreendedores da capital, com parcerias importantes, como a que temos com a Apex Brasil, para ensinar a esses empresários o passo a passo para que se tornem exportadores”, explicou o secretário.
A produção de soja, carnes de aves e enchidos de carnes teve grande importância no crescimento das exportações, dentre os produtos agrícolas e agroindustriais. Considerando o cenário nacional, um dos destaques desse trimestre foi a exportação de artefatos de joalheria – o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado. O estudo também mostrou a relevância do Distrito Federal nas exportações de massas para preparação de pães.
Importações
Por outro lado, as importações do DF registraram queda de 26,1% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, que foi atribuída, principalmente, à redução das compras de produtos farmacêuticos e medicinais, que correspondem a 80,9% da pauta importadora da região.
“Com esse cenário, o Distrito Federal consolida sua posição como um importante exportador nacional, especialmente no setor agroindustrial, e demonstra avanços significativos na diversificação de sua pauta exportadora”, destaca Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, do Instituto.