ARCA concentrará esforços no desenvolvimento, financiamento de políticas públicas e implementação de sistemas agroflorestais
A USAID, em parceria com o CIFOR-ICRAF e parceiros, anuncia a criação do programa Agricultura Regenerativa para a Conservação da Amazônia (ARCA). A iniciativa, de quatro anos, investirá 17,8 milhões de dólares para apoiar ações de redução do desmatamento e degradação, das emissões de gases de efeito estufa e da perda de biodiversidade em diversos níveis – do local ao nacional. O programa beneficiará os estados do Pará, Mato Grosso e Maranhão e em áreas que fazem parte do Arco do Desmatamento na Amazônia.
ARCA focará na promoção do desenvolvimento rural, suporte e subsídio a políticas públicas, treinamentos e estudos científicos voltados para o desenvolvimento e implementação de sistemas agroflorestais.
Serão realizadas capacitações com populações tradicionais e rurais para a adoção e disseminação de práticas regenerativas na agricultura, além de restauração ecológica de ecossistemas. Também apoiará o acesso a recursos e mercados, bem como o fornecimento de subsídios para orientar políticas e investimentos. Os parceiros estratégicos capacitarão as organizações de base e parceiros locais e participarão de fóruns de governança nos territórios de atuação. Também vão gerenciar pequenos projetos dirigidos a organizações de base, colaborando na concepção conjunta de soluções tecnológicas, processos de planejamento territorial e insumos para apoio e proposição de políticas públicas.
O programa, financiado pela USAID será coordenado pelo CIFOR-ICRAF, centro de pesquisa florestal e agroflorestal, e envolverá quatro parceiros estratégicos – Instituto Socioambiental (ISA), Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN), Instituto Ouro Verde (IOV) e The Nature Conservancy (TNC) Brasil.
Sobre a USAID:
A USAID é uma das principais agências de cooperação internacional do mundo. Com recursos do povo dos Estados Unidos, trabalhamos para salvar vidas, reduzir a pobreza, promover a garantia de direitos, e fortalecer a autonomia e prosperidade das sociedades nos países onde atua. No Brasil, prioriza questões ambientais e de saúde.
Fonte: Embaixada dos EUA