Esta oportuna sessão ocorre no mesmo tempo em que estamos por duas palavras de concluirmos as negociações da COP30 no Brasil.
No ano em que o planeta ultrapassou pela primeira vez – e talvez de forma permanente – o limite de um grau e meio acima dos níveis pré-industriais, a comunidade internacional tinha diante de si uma escolha: continuar ou desistir.
Optamos pela primeira alternativa.
Na COP da verdade, a ciência prevaleceu. O multilateralismo venceu. Reafirmamos nosso compromisso com o Acordo de Paris. Saímos de Belém com um quadro renovado de Contribuições Nacionalmente Determinadas. Mobilizamos a sociedade civil, a academia, o setor privado, os povos indígenas e os movimentos sociais, para fazer da COP30 a COP com a segunda maior participação da história.
Entramos agora numa nova etapa, que exigirá esforço simultâneo em duas frentes: acelerar as ações de enfrentamento da mudança clima, e nos preparar para uma nova realidade climática.
O G20 cumpre papel central em ambas. O grupo responde por 77% das emissões globais. É do G20 que um novo modelo de economia deve emergir. O grupo é um ator-chave na elaboração de um mapa do caminho para afastar o mundo dos combustíveis fósseis.





































































