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Quando a Diplomacia é Guiada pelo Respeito ao Direito Internacional… Um artigo do Embaixador Qais Shqair Chefe da Missão da Liga dos Estados Árabes no Brasil.

por Fabiana Ceyhan
30 de agosto de 2024
Reading Time: 3 mins read

 

Ao rememorar o legado daqueles que contribuíram para a paz e estabilidade na região, e em reconhecimento por seus esforços, uma indagação legítima deve ser levantada: quando a Comunidade Internacional recorrerá à lógica daqueles que dedicaram suas carreiras à conciliação do Estado de Direito com a diplomacia, de forma a resolver os conflitos que nos desafiam? Quando, afinal, o Estado de Direito será aplicado independentemente da nação e da nacionalidade, sem exceções?
Quase onze meses de derramamento deliberado de sangue, com o alvo intencional em civis, resultando em mais de 40 mil mártires e 92 mil feridos – mais de 70% deles crianças e mulheres – e com mais de 10 mil desaparecidos sob os escombros. Desde 7 de outubro, foram lançadas mais toneladas de bombas sobre Gaza do que o total dos bombardeios de Londres, Hiroshima e Dresden juntos durante a Segunda Guerra Mundial.
Novos números ainda surgirão, uma vez que Israel lançou, há três dias, uma campanha militar contra a Cisjordânia. O Ministro das Relações Exteriores de Israel afirmou que a campanha será uma operação nos moldes de Gaza. O Ministro da Agricultura de Israel instou os palestinos a abandonarem a Cisjordânia. Esta campanha militar desmedida constitui a resposta factual de Israel aos esforços em curso para intensificar sua guerra contra Gaza e a Cisjordânia.
Esses números não são suficientes para que tomemos uma atitude? Não é o momento de agir para cessar o sofrimento que os inocentes têm enfrentado por quase um ano? Não somos nós responsáveis por aqueles que perderam o direito de viver em segurança em seus lares? Quando os estudantes de escolas e universidades poderão retomar suas aulas e iniciar a reconstrução de suas instituições de ensino danificadas? Quando os ataques deliberados a mesquitas, igrejas e abrigos irão cessar? Até quando? Não são estas perguntas legítimas que eles – as vítimas – e todos nós devemos fazer?
Uma análise objetiva da guerra em curso conduzida pela máquina de guerra israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia exige que se recorde os mais de setenta anos de história da luta palestina pela libertação de seu território nacional, ocupado por Israel em 5 de junho de 1967. A Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e a Faixa de Gaza são todos territórios ocupados segundo o Direito Internacional.
Enquanto Israel continua a rejeitar e desafiar o Estado de Direito, a Comunidade Internacional está cada vez mais convencida de que o único obstáculo à paz, estabilidade e prosperidade na região e além, é o governo extremista de Israel, e seu Primeiro-Ministro, em particular. Um longo histórico de declarações políticas não vinculantes expressas pela comunidade internacional, baseadas apenas em recomendações e advertências às partes conflitantes, e especificamente a Israel, não serve para resolver o conflito e encerrar a luta.
Diz-se que “o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal”, da mesma forma, a ocupação de terras alheias é, de fato, a raiz de todo mal também. Estamos condenados a continuar assistindo indefinidamente, nas telas de TV, o mal engolfar a região, a menos que recorramos à lógica de impor o Estado de Direito, independentemente de espaço e tempo, país e nacionalidade, sem exceções, nem mesmo para Israel…
É, de fato, o momento para que a ONU exerça plenamente sua legitimidade. É hora de mobilizar esforços coletivos para propor, debater e implementar resoluções com vistas a promover a paz na região (o Capítulo 7 da Carta da ONU deve ser considerado). Esta é a única via possível para que o povo palestino realize sua aspiração por um Estado independente, nas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. É o momento de encerrar este capítulo de ódio, guerra, destruição e morte na região e inaugurar uma nova narrativa de paz, prosperidade, engajamento e estabilidade.
Em meio aos massacres em curso na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, lamentamos o falecimento, há poucos dias, do ex-Secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes, ex-Ministro das Relações Exteriores do Egito e ex-Juiz da Corte Internacional de Justiça, que dedicou sua carreira à conciliação do respeito ao direito internacional com a diplomacia para servir à paz e estabilidade na região e além.

Que sua alma descanse em paz…

Tags: Cisjordâniacomunidade internacionalconflitodiplomaciaEstado de DireitoGazaIsraelocupaçãoONUpaz
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