O Feirão Nacional do Turismo “Conheça o Brasil” já tem nova data! Definida em reunião extraordinária do Conselho Nacional do Turismo, que aconteceu nesta segunda-feira (13.05), o dia 24 de agosto ficou acordado como nova oportunidade para realizar o evento. O adiamento acontece devido à situação climática no Rio Grande do Sul.
O Feirão integra uma iniciativa nacional para impulsionar a economia por meio do turismo em todo o Brasil, incentivando os brasileiros a viajarem pelo país, especialmente durante a baixa temporada. Inicialmente, ocorreria nos dias 18 e 20 de maio.
A reunião do CNT contou com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino; do secretário nacional de Políticas de Turismo, Milton Zuanazzi; do secretário Nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos do MTur, Carlos Henrique Sobral; da secretária Executiva, Ana Carla Lopes, além do corpo técnico e membros do Conselho dos estados.
Na oportunidade, o secretário de Turismo do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Rodriguez relatou o cenário atual da região e a necessidade de unir esforços de todos para reerguer o setor. “Já chegamos agora a quase 450 municípios afetados. Isso é a quase totalidade absoluta dos municípios do Rio Grande do Sul impactados por essa catástrofe climática. Mas nós temos muita resiliência na superação deste evento”, relatou.
Na ocasião, o ministro Celso Sabino comunicou os esforços do ministério para auxiliar à reestruturação do estado junto ao governo federal e demais entes governamentais.
Além do aporte de R$ 100 Milhões do Fungetur destinados ao RS, o MTur agora está elaborando uma Medida Provisória para regulamentar pacotes turísticos já vendidos ao estado e assegurar todos os direitos aos consumidores.
“Nós estamos atuando em várias frentes. A nossa equipe preparou um texto de Medida Provisória especialmente para o setor turístico e para o setor de eventos do Rio Grande do Sul. Essa sugestão vai regular as relações consumeristas entre os turistas que adquiriram pacotes de viagem para o Rio Grande do Sul para que seja possível reagendar ou, para os que realmente precisam cancelar, recebam seus investimentos de volta, similar ao que foi feito no período da pandemia”, afirmou Sabino.
Fonte: Gov.br