O embaixador da Áustria no Brasil, Stefan Scholz e sua esposa Angelika Scholz receberam convidados na residência oficial do País nesta semana, para um concerto do violinista Austríaco DOMINIK HELLSBERG. O músico veio pela primeira vez ao Brasil a convite da Embaixada.
Os eventos realizados pela Embaixada da Aústria referem-se ao Bicentenário da Independência do Brasil e na noite do dia 11, cerca de 70 convidados participaram do concerto. O evento foi conduzido na língua inglesa.Na ocasião a Embaixatriz fez uma apresentacão em conjunto com o músico.
Sobre o violinista
Nascido em Viena, em 1982, Dominik Hellsberg teve suas primeiras lições de violino. Seu primeiro álbum, dedicado aos Prelúdios de Debussy, foi lançado em 2018 pela Hänssler Classic; ele foi premiado com um “Choc de Clássica” e indicado em três categorias pelo conceituado prêmio alemão do disco OPUS KLASSIK 2019. Para seu segundo álbum, lançado no outono de 2021, ela gravou com Hänssler Classic, L’Art de la Fugue, de Bach, em uma nova versão concluída por Thierry Escaich.
A partir de 2002 ele substituiu na orquestra da Vienna State Opera e da Vienna Philharmonic, e em 2004, ele ocupou um cargo acadêmico na Vienna Radio Symphony Orchestra antes de se juntar à seção de violino secundário da Vienna State Opera Orchestra em 2006.
Desde 2010, ele é o segundo violinista da Filarmônica Schrammeln e o sucessor de Andreas Großbauer, que ao mesmo tempo substituiu Martin Kubik no primeiro violino.
As relacões entre Brasil e Áustria remontam ao início do século XIX. Em 1817, a arquiduquesa austríaca Dona Leopoldina casou-se com o príncipe herdeiro Dom Pedro, da casa real Bragança de Portugal. Em 1825, as relações diplomáticas foram estabelecidas. Em 1952 o Brasil tentou com uma iniciativa da ONU promover a celebração do Tratado do Estado Austríaco.
Nos últimos anos, as relações bilaterais apresentaram uma intensificação muito positiva. Um sinal disso foi o intercâmbio de visitas de alto escalão, em nível de presidentes respectivamente de governo, assim como de ministros das relações exteriores.
As relações econômicas também se desenvolveram de forma muito dinâmica. Desde 2003, o volume de comércio bilateral mais que triplicou. O Brasil tornou-se o quarto maior mercado ultramar para a economia austríaca com mais de 46% do total da América Latina. 60% das exportações austríacas para a América do Sul vão para o Brasil, onde empresas austríacas estão presentes com mais de 170 filiais.
Cerca de 5.000 austríacos residem no Brasil, uma boa parte deles de famílias que vivem aqui há gerações. Os primeiros emigrantes austríacos chegaram ao Brasil já em meados do século XIX.