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Lula quer BRICS forte em mundo multipolar: “Não aceitamos subordinação”, diz Celso Amorim

Em entrevista exclusiva ao site do bloco, embaixador explica como o Brasil pretende liderar o BRICS em 2025, promovendo a cooperação, a paz e o desenvolvimento do Sul Global

por Fabiana Ceyhan
24 de fevereiro de 2025
Reading Time: 3 mins read

Em uma entrevista reveladora ao site do BRICS, nesta segunda-feira (24/2), o assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim, delineou a estratégia do Brasil para reafirmar sua posição no cenário global, especialmente sob a presidência do bloco em 2025, um dos eixos de atuação da política externa do governo Lula. Amorim ressaltou que o BRICS é uma plataforma vital para fortalecer o Sul Global, promover a cooperação, buscar a paz e garantir que os países em desenvolvimento tenham uma voz ativa nos principais fóruns multilaterais.

O embaixador afirmou que o Brasil busca a cooperação com diversos blocos e países, incluindo a União Europeia e a China, sem se subordinar a nenhum deles. A mensagem é clara: o Brasil defende a autonomia e os interesses dos países em desenvolvimento. “Ter uma subordinação a um determinado país líder, isso nós não queremos. Nem Ocidente, nem Oriente, Sul Global (é o que defendemos).”

A gênese do BRICS

Na entrevista, Amorim contou que a ideia do BRICS nasceu de uma sugestão do diplomata russo Sergei Lavrov no início dos anos 2000. “Naquela época, não se usava muito essa expressão, mas no início da década de 2000, eu representava o governo brasileiro e o diplomata russo, Sergei Lavrov, realmente me procurou e sugeriu a criação do foro dos BRICS.” O conceito evoluiu de discussões iniciais para a primeira reunião de presidentes em 2009, em Ecaterimburgo, Rússia, um marco fundamental para a consolidação do grupo. Amorim relembra: “Eu acho que a primeira reunião presidencial, em 2009, em Ecaterimburgo, na Rússia… Ali, a gente viu que o agrupamento estava formado.”

Sob o comando do presidente Lula, o Brasil se posiciona como um mediador em conflitos internacionais, buscando a paz através do diálogo com todos os atores, conforme destacou Amorim: “E a liderança do presidente Lula, nesse contexto, é indiscutível na questão de conflitos entre países, o presidente Lula é um pacifista ativo e não só em teoria. Ele age para contribuir para a paz”, pontuou o embaixador.

Amorim compartilhou detalhes de sua missão para dialogar com os presidentes da Rússia e da Ucrânia, a pedido de Lula, reforçando o compromisso do Brasil com a busca pela paz. “A pedido do presidente Lula, fui falar com o presidente russo Vladimir Putin. Fiz uma longa viagem, incluindo uma parte de trem dentro da Ucrânia, para falar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. E nós somos procurados. Somos um país da paz. O Brasil odeia a guerra”, definiu Amorim.

O papel crucial do BRICS

Diante da hegemonia dos países ocidentais, Amorim reiterou que o BRICS é fundamental para equilibrar o poder global, sobretudo no momento em que o mundo carece de discussões mais inclusivas sobre temas vitais às instituições multilaterais. “Isso é muito importante porque mostrou para os grandes países ocidentais capitalistas que eles não podem ditar as regras, podem até ter iniciativas, mas vão ter que discutir conosco.”

Para Amorim, a existência do BRICS contribui para o reforço das relações bilaterais entre os países membros. “Nossa relação com a China, por exemplo, aumentou muito porque a China cresceu muito, mas temos hoje uma familiaridade que eu não sei se teríamos se não fosse pelo BRICS.”

Futuro do BRICS

O Embaixador Amorim abordou a questão da expansão do BRICS, os desafios dos países para manter a coesão interna e  incentivar ações coletivas do grupo. “Acho que o BRICS tem que ter uma abertura e os países em desenvolvimento têm que se sentir representados. Mas operacionalmente não pode se expandir indefinidamente porque, para atuar concretamente em questões importantes, tem que manter uma certa coesão.”

Ao fim da entrevista, Amorim transmitiu uma mensagem inspiradora sobre a importância do BRICS para o Brasil e para o mundo: “Minha mensagem é que o BRICS é um grupo de países em desenvolvimento que quer a prosperidade, mas quer a paz também. Acho que a busca principal no mundo que nós estamos vivendo hoje é a busca da paz. Eu acho que o Papa Paulo 6º que disse: ‘o desenvolvimento é o novo nome da paz’. O BRICS é o novo nome do desenvolvimento.”

Fonte: PT no Senado

Tags: autonomiaBrasilBRICScelso amorimChinacomérciocooperaçãodesenvolvimentodiplomaciaeconomiaexpansãoforumglobalizaçãohegemonialíderançaLulamediação.multilateralismonegociaçõespazPolítica externaRussiasul globalUcrâniaunião europeia
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