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Economia Azul: oceanos na pauta do G20

por Fabiana Ceyhan
28 de março de 2024
Reading Time: 4 mins read

A importância do oceano para a vida na Terra é tão grande, que não é possível pensar nela sem o mar. Mesmo assim, a discussão sobre esse ecossistema é recente entre as principais economias do mundo. Esse recurso cobre mais de dois terços da superfície de nosso planeta e detém chaves importantes para combater o aquecimento global, preservar e restaurar a biodiversidade terrestre, fornecer energia, alimentos, logística e recursos naturais, além de garantir o crescimento econômico e uma distribuição mais justa de prosperidade para a população.

Com um desafio enorme nas mãos, centenas de especialistas se reuniram na Casa do G20 no Rio de Janeiro na segunda-feira (18) para discutir o panorama e apontar soluções para um recurso limitado e em crise. Com este panorama aconteceu o primeiro encontro do Grupo de Engajamento do G20 Social sobre os oceanos, o Oceans20 (O20). Participantes de todo o mundo discutiram o papel central do oceano na sustentabilidade ambiental e na economia global, buscando lançar as bases da proposta que vai influenciar as políticas do G20 para o tema.

O objetivo da Economia Azul é garantir que as atividades humanas nos oceanos sejam ecologicamente responsáveis, socialmente inclusivas e economicamente viáveis a longo prazo. Isso envolve práticas de gestão ambiental, tecnologias inovadoras e colaboração entre governos, empresas e comunidades locais.

Durante o encontro foi apresentado o conceito da Economia Azul, que se refere ao uso sustentável dos recursos marinhos e costeiros para promover o crescimento econômico, sem comprometer a saúde dos ecossistemas marinhos.

A pós-doutora em Biologia Marinha e representante da Unesco para a sustentabilidade oceânica, Simone Pennafirme, explicou que a ideia engloba uma ampla gama de setores, como pesca sustentável, turismo costeiro, transporte marítimo e energia renovável oceânica. O objetivo da Economia Azul é garantir que as atividades humanas nos oceanos sejam ecologicamente responsáveis, socialmente inclusivas e economicamente viáveis a longo prazo. Isso envolve práticas de gestão ambiental, tecnologias inovadoras e colaboração entre governos, empresas e comunidades locais.

Países do G20: todos são oceânicos

Presente na cerimônia de abertura e representando o governo brasileiro estava Gustavo Westmann, assessor internacional da Secretaria-Geral da Presidência da República. Para ele, a agenda do oceano é uma das mais importantes atualmente, em função do impacto e da complexidade. “Apesar do oceano ocupar 70% da superfície terrestre, nós sabemos muito pouco sobre ele e este fórum pode ajudar a todos a compreender melhor”, disse.

Westmann explicou o papel que o G20 Social ocupa no governo brasileiro: “a missão é expandir a base de participação social no fórum, que historicamente é um grupo bastante fechado. Este processo certamente será um legado da presidência brasileira do G20”. Ele pediu que os participantes formulem propostas consistentes, mas concisas e efetivas, para encaminhar aos líderes dos países-membros que estarão na Cúpula Final em novembro..

Os países do G20 detêm posições de destaque e significativas em todos os principais negócios relacionados ao oceano, como transporte marítimo, geração de energia em alto mar, aquicultura, pesca, turismo, serviços portuários, estaleiros, equipamentos e finanças.

As apresentações mostraram que todos os países do G20 são estados costeiros e, não por acaso, foi durante a presidência da Indonésia que o assunto foi pautado pela primeira vez no grupo. A Índia, que também tem uma linha litorânea imensa, incorporou o debate e agora, no Brasil, o tema ganhou um grupo exclusivo. Os países do G20 detêm posições de destaque e significativas em todos os principais negócios relacionados ao oceano, como transporte marítimo, geração de energia em alto mar, aquicultura, pesca, turismo, serviços portuários, estaleiros, equipamentos e finanças.

Os oceanos enfrentam desafios, desde a destruição de habitats marinhos até a poluição e as mudanças climáticas. Esses problemas afetam não apenas os ecossistemas marinhos, mas também têm impacto direto na economia global. Durante o encontro, representantes discutiram os compromissos do G20 em relação aos oceanos, destacando a necessidade de proteção e uso sustentável desse recurso.

O representante executivo do G20 do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, André Aquino, participou da abertura representando a ministra Marina Silva. Com a maior parcela do PIB global e das emissões de gases de efeito estufa e metade das linhas costeiras do mundo, qualquer progresso relacionado ao oceano pelos países do G20 tem implicações positivas para a comunidade global como um todo. Para Aquino, o O20 será a plataforma para promover a cooperação internacional visando uma economia oceânica sustentável e equitativa.

O evento marcou o início de uma série de encontros do grupo que vão acontecer durante a presidência brasileira do G20, com foco em questões como financiamento para uma Economia Azul, gestão e conservação marinha.

A agenda do oceano é um dos quatro pilares do Grupo de Trabalho Sustentabilidade Climática e Ambiental, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil, e permeia outros grupos de trabalho oficiais do G20, dada a característica transversal do tema. O Oceans 20 é coordenado pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano da Universidade de São Paulo, em colaboração com o Fórum Econômico Mundial, o Pacto Global da ONU – Rede Brasil e Ocean Stewardship Coalition -, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO).

Tags: águaEconomia azulg20maroceanosRio de Janeiro
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