A Rússia assumiu a presidência do BRICS este ano. Em nota publicada nas redes sociais, a embaixada russa no Brasil enfatizou que está prevista a realização de mais de 200 eventos de vários níveis e direções.
“Uma importante área de trabalho será a implementação abrangente da Estratégia de Parceria Econômica do BRICS até 2025 e do Plano de Ação para Cooperação Inovadora para 2021-2024. Além disso, está prevista uma ênfase especial no aumento do papel dos estados do BRICS no sistema monetário e financeiro internacional, desenvolvendo a cooperação interbancária com ênfase no aumento das liquidações em moedas nacionais. Será também dada atenção ao aprofundamento do diálogo e da interação no domínio da cultura, do esporte e do intercâmbio de jovens”, diz o documento.
Segundo o presidente Vladmir Putin, “a Rússia desenvolverá um trabalho frutífero com todos os países, continuará seus esforços para promover toda a gama de cooperação de parceria no BRICS”. Ele detalhou a participação conjunta em ciência, alta tecnologia, saúde, ecologia, bem como nas áreas da cultura, esportes, intercâmbio de jovens e da sociedade civil.
“Estaremos atentos ao grau em que muitos outros países, cerca de 30 deles, estão preparados para se juntar à agenda multidimensional do BRICS de uma forma ou de outra. Para isso, começaremos a trabalhar nas modalidades dos estados – parceiros do BRICS”, afirmou o chefe de estado russo.
Bloco hoje tem 10 membros
Este ano, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã se juntaram ao Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul como novos membros plenos do bloco.
Atualmente, o Brics+ representa 42% da população do planeta, 30% do território mundial, 23% do PIB global e 18% do comércio internacional.