• HOME
  • SOBRE NÓS
  • AMÉRICAS
22 °c
Brasília
26 ° sáb
27 ° dom
26 ° seg
25 ° ter
O Mundo Diplomático
No Result
View All Result
  • O Mundo Na TV
  • Brasil
  • Embaixadas
  • Turismo & Gastronomia
  • Diplomacia Ambiental
  • Diplomacia Política
  • O Mundo Na TV
  • Brasil
  • Embaixadas
  • Turismo & Gastronomia
  • Diplomacia Ambiental
  • Diplomacia Política
No Result
View All Result
O Mundo Diplomático
No Result
View All Result
Home Diplomacia Ambiental

Começa nesta segunda a 16ª COP da Biodiversidade na Colômbia

Evento será realizado em Cali, na Colômbia

por Fabiana Ceyhan
21 de outubro de 2024
Reading Time: 4 mins read

A 16ª edição da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16) começa nesta segunda-feira (21) em Cali, na Colômbia. O encontro ocorre até o dia 1ª de novembro e traz como tema Paz com a Natureza.

“Todos temos um papel a desempenhar. Os povos indígenas, as empresas, as instituições financeiras, as autoridades locais e regionais, a sociedade civil, as mulheres, os jovens e o meio acadêmico devem trabalhar em conjunto para valorizar, proteger e restaurar a biodiversidade de uma forma que beneficie a todos”, declarou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, em mensagem pelo Dia Internacional da Diversidade Biológica, a ser comemorado no próximo dia 22.

Será a primeira COP da Biodiversidade após a estruturação do Marco Global de Kunming-Montreal (GBF – Global Biodiversity Framework, em inglês), assinado por 196 países em dezembro de 2022, durante o último encontro liderado pelos chineses e ocorrido no Canadá. O documento reúne 23 metas globais a serem alcançadas até 2030 em busca da regeneração de todo o conjunto de vida na Terra.

Brasil

Nesta edição, são esperados debates sobre o alinhamento da Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Biodiversidade (NBSAP – National Biodiversity Strategies and Action Plans, em inglês) pelos países ao GBF. A versão brasileira foi elaborada para o período de 2010 a 2020, publicada em 2017, e tratava das Metas de Aichi, aprovadas na COP-10, no Japão.

Segundo a secretária nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, embora as discussões sobre a atualização das EPANB no Brasil ainda não tenham sido esgotadas, a proposta está bastante avançada e as políticas públicas adotadas pelo governo federal já estão alinhadas ao compromisso internacional assumido pelo Brasil.

“Nesta COP-16, nós estamos levando uma série de iniciativas que a gente espera poder divulgar e a partir delas construir intercâmbios, interações, parcerias e inclusive novos entendimentos. E que esses entendimentos bebam da nossa experiência”, diz.

Segundo Rita, é o caso do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, parte central do Plano Clima, que por sua vez agrega ações para biodiversidade e de enfrentamento à mudança climática, em um movimento que tem sido defendido globalmente pelo Brasil.

De acordo com o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, embaixador André Corrêa do Lago, já há uma movimentação internacional para que o Brasil lidere a união dos dois temas nos debates globais e que isso ocorra em 2025 na COP-30, em Belém, no Pará.

“Estamos totalmente convencidos, como governo brasileiro, que nós temos que unir ao máximo o tratamento dessas questões. Então, quem está mais focado com o clima, também tem que se dar conta do quanto essa questão da biodiversidade é um tema absolutamente essencial.”, destaca.

Financiamento

Assim como na COP-29, que debaterá o clima em novembro no Azerbaijão, o tema de financiamento também deverá ter destaque em Cali. O próprio Marco Global de Kunming-Montreal já prevê o valor de US$200 bilhões anuais para financiar os esforços globais de conservação da biodiversidade.

Segundo a há metas anuais estabelecidas, dentro desse valor total, que seriam a parte obrigatória de financiamento dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, mas o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que apenas 23% dessas metas foram cumpridas no primeiro semestre deste ano, por exemplo.

Para diretora, além do cumprimento das metas também será necessário um debate sobre a transparência na aplicação desses financiamentos. “Existem outros cálculos que estão sendo feitos por organizações, inclusive da sociedade civil, porque há uma percepção de que pode haver o que a gente chama de contabilidade dupla, que o que está sendo contabilizado pelo OCDE, na verdade, são outros projetos que acabam beneficiando também a biodiversidade, mas na verdade são projetos para clima ou para desenvolvimento social”, explica.

Fundo

O Brasil também deve participar da discussão sobre a eficiência do Fundo do Marco Global para a Biodiversidade (Global Biodiversity Framework Fund – GBFF, em inglês), gerido pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility – GEF, em inglês), como forma de financiamento. De acordo com Maria Angélica, no primeiro semestre deste ano foram repassados apenas 1% do que estava previsto.

“Nós estamos abertos, na verdade, com uma visão um pouco até mais moderna sobre o financiamento ambiental. Aceitamos financiamento de diversas fontes e estamos muito engajados nesse diálogo, mas o que nós gostaríamos de ver é uma liderança maior dos países desenvolvidos”, destaca.

Recursos genéticos

A criação de um mecanismo multilateral que reúna os sequenciamentos genéticos de forma digital garantindo uma justa distribuição dos benefícios gerados em suas patentes, conforme o previsto na Convenção sobre Diversidade Biológica é outro debate em que o Brasil estará presente, segundo a diretora do MRE.

“A ideia é que ele [o mecanismo] também seja munido de um fundo, que os usuários de todos aqueles códigos genéticos, que estão espalhados em vários bancos de dados no mundo e que não se sabe nem a origem de uma grande parte deles, que o uso desses códigos, quando gerem benefícios, eles entram em um fundo que beneficiará também os países em desenvolvimento, os países megadiversos”, conclui.

Fonte: Agência Brasil

Tags: AichiAndré Corrêa do LagoBelém COP-30biodiversidade.BrasilclimaConservaçãoCOP-16Desenvolvimento Sustentáveldireitos indígenasdiversidade biológicafinanciamentoFundo Global para BiodiversidadeGEFMarco Global Kunming-Montrealmetas globaisMudança ClimáticaOCDEpaíses megadiversos.parceria internacionalpaz com a naturezarecuperação vegetalrecursos genéticosRita Mesquitavegetação nativa
Post Anterior

Moscou triplica exportações de veículos para países do BRICS

Próximo Post

O Ministro Mauro Vieira recebeu, no Palácio Itamaraty, o Conselho de Embaixadores Árabes em Brasília.

Related Posts

Diplomacia Ambiental

Kuwait e Arábia Saudita descobrem mais petróleo

28 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Diplomatas visitam AgroBrasília e se surpreendem com setor no DF

23 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Wellington Dias debate combate à fome com o ministro da Agricultura e Recursos Animais de Ruanda

20 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Desmatamento no Brasil caiu 32,4% em 2024

18 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Missão a Angola: empresários brasileiros do agro se comprometem com proposta de parceria

12 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

AgroBrasília 2025 aposta em tecnologia para alavancar pequenos e grandes produtores

12 de maio de 2025

Pesquisar

No Result
View All Result

Últimas Notícias

Embaixada da França apresenta programação gratuita de cinema

2 de junho de 2025

Câmara e Senado se unem na cobertura do 11º Fórum Parlamentar do BRICS

2 de junho de 2025

#Podcast: Famiglia Valduga vai ao mundo árabe

2 de junho de 2025

Embaixada dos EUA recomenda que americanos não visitem Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá no DF

1 de junho de 2025

Fórum Parlamentar do Brics começa na terça com 15 países confirmados

1 de junho de 2025

Belém é agraciada com título de Capital Mundial do Brega pela ONU

1 de junho de 2025

Brasil não tem aliança incondicional com os EUA e interesse nacional está em primeiro lugar, diz Chanceler

1 de junho de 2025

Catedral Metropolitana de Brasília comemora 55 anos “Vivendo a fé, atradição e a cultura”

31 de maio de 2025

Fórum Internacional de Astana 2025 é inaugurado com forte apelo à cooperação global

31 de maio de 2025
Fotografia da fachada contemporânea do Museu de Arte de Brasília com placa de sinalização bilíngue (português e inglês), vegetação paisagística e céu parcialmente nublado ao fundo.

Bazar Internacional de Comida e Cultura 2025

30 de maio de 2025

SOBRE NÓS

Somos jornalistas profissionais, poliglotas e trabalhamos com ética e respeito aos organismos Internacionais no Brasil e em Brasília. Nossas notícias são diárias e você poderá ter acesso ao mundo e suas relações com o Brasil acessando o nosso canal no You Tube e em nosso site.

Leia Mais
Facebook Instagram Youtube Twitter

© 2023 O Mundo Diplomático

No Result
View All Result
  • BRICS
  • Ásia
  • Américas
  • Europa
  • Brasil
  • O Mundo Na TV
  • Embaixadas
  • Turismo & Gastronomia
  • Diplomacia Ambiental
  • Diplomacia Política
  • Negócios

© 2023 O Mundo Diplomático

Translate »