Governo americano ampliam sanções contra funcionários eleitorais e juízes da Venezuela, aliados de Maduro
Os Estados Unidos anunciou que estão tomando medidas, nesta quinta-feira (12), para responsabilizar Nicolás Maduro e seus representantes, por obstruírem uma eleição presidencial competitiva e inclusiva na Venezuela e por abusarem dos direitos humanos do povo venezuelano. Segundo a nota do governo americano, “em vez de respeitar a vontade do povo expressa nas urnas, Maduro e seus representantes falsamente reivindicaram a vitória, enquanto reprimiam e intimidavam a oposição democrática em uma tentativa ilegítima de permanecer no poder à força”. De acordo com o mensagem oficial, “os EUA continuarão a responsabilizar àqueles que minam a democracia na Venezuela”.
O Departamento do Tesouro, assim, está impondo sanções a 16 indivíduos ligados a Maduro, incluindo líderes do Conselho Nacional Eleitoral, do Tribunal Supremo de Justiça e da Assembleia Nacional. “Esses funcionários obstruíram um processo eleitoral transparente e a divulgação de resultados eleitorais precisos. Simultaneamente, o Departamento de Estado dos EUA está impondo novas restrições de visto, conforme a Proclamação Presidencial 9931, a oficiais alinhados a Maduro, que minaram o processo eleitoral na Venezuela e são responsáveis por atos de repressão”, relata o documento.
Incluindo as ações de hoje, o Departamento do Tesouro Americano já sancionou mais de 140 funcionários venezuelanos, atuais ou anteriores, por contribuírem para crise no país. Até o momento, o Departamento de Estado identificou quase 2 mil indivíduos como potencialmente sujeitos a restrições de visto sob várias autoridades, devido ao seu papel em minar a democracia, envolvimento em corrupção significativa ou violação dos direitos humanos do povo venezuelano.
As restrições de visto foram tomadas com base na Proclamação Presidencial 9931. As sanções do Tesouro de hoje foram aplicadas conforme a Ordem Executiva 13692. A Ordem Executiva 13857 expandiu a definição “Governo da Venezuela” na Ordem Executiva 13692 para incluir indivíduos que atuaram ou alegaram atuar direta ou indiretamente em nome do governo venezuelano como “oficiais alinhados a Maduro”.
Fonte: Embassynews