Em reunião na Câmara Federal, embaixador Juan Ángel Delgadillo destacou a importância do corredor bioceânico e da Hidrovia Paraná
O embaixador do Paraguai, Juan Ángel Delgadillo, defendeu a adoção de uma agenda comum estratégica para a região, com a produção de semicondutores unindo países ricos em reservas de lítio, com aqueles, como o Paraguai, que podem produzi-los. Sócio estratégico do Brasil, o Paraguai quer aprofundar a parceria regional, sobretudo em temas de integração física. Foi o que revelou o embaixador paraguaio Juan Ángel Delgadillo, em reunião com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), Lucas Redecker (PSDB-RS), no dia 09.
Segundo ele, “a nossa parceria é muito positiva e pode ser aprofundada. Estamos trabalhando em conjunto, por exemplo, em operações de combate ao crime organizado, com a Operação Nova Aliança que impõe prejuízos milionários às organizações criminosas, e na integração física com a construção de duas pontes sobre o Rio Paraná”, explicou.
Delgadillo destacou, ainda, a importância do corredor bioceânico, uma obra com mais de 3 mil km, que ligará o Porto de Santos (SP) aos portos chilenos de Antofagasta. “São obras que irão atrair muitos investimentos para os nossos países, além de impulsionar o comércio exterior de todo o Cone Sul”, afirmou.
“Nós vemos as relações com o Paraguai, de forma muito especial. Construímos, juntos, a maior usina hidroelétrica do mundo e estamos diante de desafios comuns que serão superados com o apoio e o trabalho da CREDN. Os nossos compromissos com os países vizinhos, são essenciais para o desenvolvimento e a estabilidade regional”, salientou Lucas Redecker. Para ambos, os países do Cone Sul devem unir forças para assegurar a soberania em temas estratégicos, como a produção de semicondutores e o pleno funcionamento da Hidrovia Paraná – Paraguai, que beneficiará cinco países: Argentina, Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
Fonte: Assessoria de imprensa – CREDN