Após a 12ª Reunião Plenária do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, realizada no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, no dia 15 de dezembro, várias pautas ganharam força.
O evento reuniu 24 CEOs de empresas americanas e brasileiras, além da secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Na pauta, a relação comercial entre os dois países.
Abrão Árabe Neto, CEO da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil), afirmou à imprensa que um número crescente de empresas americanas se interessam em aprofundar as relações econômico-comerciais com o Brasil. As pautas relacionadas à economia verde, a energias limpas e a tecnologia sustentável são as mais atrativas.
Conforme lembra Abrão, os EUA são o principal parceiro econômico do Brasil em termos de comércio e investimento. Por isso, o interesse em investir em cadeias produtivas.
“Existe hoje um movimento de diversificação das cadeias produtivas para reduzir riscos sociais, políticos, climáticos e riscos sanitários, como a gente viu com a pandemia. Os Estados Unidos têm liderado esse movimento no mundo todo e o Brasil oferece uma série de condições que eu acho que são incomparáveis com relação a outros países”, disse o CEO da Amcham. Sua fala está em consonância com o que declarou a secretária Gina Raimondo, sobre uma “nova era” de investimentos americanos em solo brasileiro.
Ainda segundo Abrão, esse é o momento certo para os dois países construírem uma agenda que leve a resultados concretos. “Fizemos um levantamento de investimentos em ações de sustentabilidade ambiental no Brasil e muitos desses investimentos vieram de empresas americanas que atuam aqui. Só em 2023, identificamos mais de R$ 30 bilhões investidos por empresas aqui para ajudar a reduzir emissões de gás carbônico, aumentar sua eficiência energética e ações de economia circular. Isso mostra que existe um engajamento muito grande, sobretudo em um momento de convergências”.