O LATAM Airlines Group reingressou no prestigiado Índice de Sustentabilidade Dow Jones, destacando-se como o grupo de companhias aéreas mais sustentável da América e o quinto mundialmente, conforme a Avaliação de Sustentabilidade Corporativa (CSA) da S&P Global de dezembro de 2024.
Com 67 pontos obtidos em práticas sociais, ambientais e econômicas, o desempenho do grupo superou a maioria de seus pares internacionais, ficando atrás apenas de companhias aéreas asiáticas, e representou uma melhoria de três pontos em relação ao ano anterior.
Este reconhecimento reflete o compromisso contínuo da LATAM com a sustentabilidade como um pilar central de sua operação, sobretudo após reestruturar suas operações em decorrência do processo de reorganização sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA. Agora, não só retorna ao índice Dow Jones, mas também à lista MILA para a Aliança do Pacífico, destacando-se entre empresas do Chile, Colômbia e Peru.
Roberto Alvo, CEO do LATAM Airlines Group, destacou a importância de incorporar uma abordagem ampla e transversal para a sustentabilidade enquanto a companhia continua a conectar e transportar passageiros.
Entre os objetivos do grupo estão alcançar emissões líquidas zero até 2050, eliminar plásticos de uso único, e atingir zero resíduos para aterros sanitários até 2027. De forma coletiva, essas ações não apenas visam melhorias ambientais, mas também gerar valor nas comunidades onde a LATAM opera com iniciativas como o programa “Avião Solidário”.
Desde 2020, o LATAM conseguiu compensar mais de 1,9 milhão de toneladas de CO2 e apoiar a conservação de 300 mil hectares de savanas inundáveis na Colômbia. Adicionalmente, a redução de 97% nos plásticos de uso único nas operações reflete um esforço significativo para a sustentabilidade, enquanto o transporte gratuito de mais de 6.660 pessoas e 779 toneladas de carga solidifica o compromisso social do grupo.
Essas conquistas vêm em um ano positivo para a LATAM, com crescimento econômico e rentável registrado no terceiro trimestre de 2024, onde o grupo reduziu significativamente seu endividamento e alcançou uma liquidez de US$ 3,6 bilhões.
As projeções para 2025 são igualmente otimistas, com um EBITDAR ajustado estimado entre US$ 3,25 bilhões e US$ 3,6 bilhões, além de um crescimento esperado de suas operações de passageiros entre 7% e 9%.
Fonte: Aeroin