30º aniversário do genocídio da minoria étnica Tutsi em Ruanda.

Tragédia humanitária é reconhecida mundialmente

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, admitiu a responsabilidade por parte da comunidade internacional – que permaneceu imóvel e fechou os olhos – neste momento negro da história daquele país africano, bem como da humanidade.

“O dever de recordar é, antes de mais, uma exigência. Trata-se de recordar, trata-se de não esquecer. Trata-se de aprender com os nossos erros, para tentar abrir um mundo mais esclarecido”, afirmou Michel.

Enquanto a presidente da Comissão Europeia disse na rede social X que o progresso do país desde aquele momento trágico tem sido “um exemplo para o mundo”.

“O genocídio em Ruanda foi um grande massacre entre abril e julho de 1994. Durante 100 dias, milícias hutus, apoiadas pelo governo ruandês, atacaram a minoria étnica de tutsis, resultando na morte de cerca de 800 mil pessoas, e a maioria delas foi morta com golpes de facão.

O genocídio só foi interrompido quando as forças da Frente Patriótica de Ruanda (FPR) tomaram o controle do país. A comunidade internacional e a ONU foram bastante criticadas por não intervirem no genocídio, permitindo que a violência se estendesse por um longo período.

Entre as consequências do genocídio em Ruanda, estiveram:

morte de  quase 1 milhão de  pessoas;
desestabilização das nações vizinhas, sobretudo a República Democrática do Congo;
conflitos entre Ruanda e República Democrática do Congo;
destruição da infraestrutura ruandesa;
julgamento de pessoas envolvidas com o genocídio etc.

 

 

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