Esta semana, o Brasil transmitiu ao Chile a Presidência Rotativa do “Consenso de Brasília”, estabelecido em 2023, no contexto da Reunião de Presidentes dos Países da América do Sul, celebrada por iniciativa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O “Consenso” é um mecanismo para fortalecer os laços entre os 12 países sul-americanos, promover a cooperação e projetar a voz dessa sub-região no mundo. Ele se baseia no diálogo e no respeito à diversidade dos povos, no compromisso com os direitos humanos, no desenvolvimento sustentável, na defesa da soberania e na não interferência em assuntos internos.
Sob a coordenação brasileira, foram realizadas duas reuniões do Grupo de Contato de Chanceleres sul-americanos, que aprovou, o Mapa do Caminho para a Integração da América do Sul. O documento definiu diretrizes e estabeleceu 17 áreas prioritárias para o relançamento da integração regional.
Em cumprimento ao disposto no Mapa do Caminho, o Brasil coordenou sua implementação e convocou reuniões de alto nível nas áreas de saúde, financiamento ao desenvolvimento, infraestrutura, mudanças climáticas, defesa e desenvolvimento social. Em todos esses encontros, foram estabelecidas redes de contato para coordenar a elaboração de agendas de trabalho setoriais e a implementação de iniciativas concretas para a retomada da integração e da cooperação na América do Sul.
Na presidência, o Chile disse que buscará “promover o diálogo para uma abordagem abrangente que garanta a proteção dos direitos humanos dos migrantes e, ao mesmo tempo, promova um fluxo ordenado, seguro e regular”. O país também pretende fortalecer a cooperação no combate ao crime transnacional por meio da troca de informações, estratégias conjuntas e capacitação institucional.
As informações são do Itamaraty.