O Mundo Diplomático entrevistou a Embaixatriz Dra. Shatha Jarrar. Nascida na Jordânia, ela é esposa do Chefe da Missão da Liga Árabe no Brasil. A conversa com a jornalista Fabiana Ceyhan ocorreu no Bazar de Comida e Cultura, realizado no Museu de Arte de Brasília.
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Estou muito feliz em participar desse bazar, representando não só a Jordânia, meu país, mas os 22 países da Liga dos Estados Árabes.
É uma chance para mim e minha família interagirmos com a sociedade brasileira, com amigos, colegas, vocês não imaginam o quanto adoramos o Brasil, temos muito em comum, por isso, nos sentimos em casa no Brasil.
O que vocês trouxeram? Há comida árabe e roupas tradicionais. Por favor, conte-nos mais.
Vamos começar pela comida árabe, que é muito apreciada pelos brasileiros. Trouxemos o “msakhan” um sanduiche de shawarma feito com frango assado no forno, com o tradicional pão árabe caseiro, muito azeite e especiarias.
Também temos “hommos”, que é muito familiar para os brasileiros, o “labaneh”, um iogurte seco, servido com azeite, além do “mtabbal”, que é uma salada de berinjela com muito tahini (pasta de gergelim) e especiarias.
Entre os trajes árabes tradicionais temos o cofoeyya, que chamamos na Jordânia de shmagh. É um enfeite de cabeça para homens e mulheres vestirem em ocasiões sociais e nacionais.
Há alguns produtos do Mar Morto como creme para a pele, lama preta, etc. Trouxemos alguns itens tradicionais usados como decoração em quase todas as casas em muitos países árabes, que são simples mas lindas.