Reino Unido realiza cúpula sobre Inteligência Artificial, com presença do Brasil

Participantes assinaram a "Declaração de Bletchley", que reconhece os riscos dessa tecnologia e trata de responsabilidade compartilhada

A embaixada britânica no Brasil anunciou a realização, nos dias 1 e 2 de novembro, da Cúpula Global Sobre Segurança da Inteligência Artificial. O encontro foi no Bletchley Park, Buckinghamshire, Inglaterra.

Estavam presentes representantes de 27 países, incluindo o Brasil. A cúpula foi conduzida pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak. Participaram a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, o secretário-geral da ONU, António Guterres, além de representantes das principais empresas de inteligência artificial generativa do mundo, e especialistas acadêmicos.

O secretário-geral da ONU afirmou que uma estratégia global unida e sustentada, baseada no multilateralismo e na participação de todas as partes interessadas, é necessária para lidar com a inovação. As Nações Unidas estão prontas para desempenhar seu papel nesse processo, garantiu.

Se por um lado a inteligência artificial de ponta pode alavancar o crescimento econômico, dinamizar o progresso científico e beneficiar o público em geral, por os especialistas apontam um grande potencial de riscos, especialmente nas áreas de cibersegurança, biotecnologia e desinformação.

Brasil subscreve à Declaração de Bletchley

Ao final do evento, os países participantes assinaram a Declaração de Bletchley, que reconhece os riscos em potencial dessa tecnologia para a humanidade. Também estabelece um acordo compartilhado multilateral, abordando responsabilidade sobre riscos, oportunidades e colaboração internacional em segurança, bem como pesquisas sobre Inteligência Artificial.

O nome “Declaração de Bletchley” é uma referência ao local de assinatura, o Parque Bletchley, onde funcionava a Government Code and Cypher School, local usado pelos britânicos para decifrar códigos alemães durante a II Guerra.

Os países que assinaram a declaração de Bletchley:

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que esse “é um marco importante que faz com que as maiores potências de IA do mundo concordem com a urgência de compreender os riscos da nova tecnologia, ajudando a garantir o futuro de longo prazo para as próximas gerações”.

Leia na íntegra AQUI.

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