Embaixada brasileira em Washington fará acordo inédito com o estado de Santa Catarina na área da segunça escolar

Proposta foi apresentada pela missão do Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar durante visita aos EUA,

A Embaixada do Brasil em Washington, Estados Unidos, vai firmar um acordo inédito com o estado de Santa Catarina para compartilhar informações e iniciativas que visam melhorar os índices de segurança nas escolas. A proposta foi apresentada pela missão do Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar (Comseg Escolar) durante sua visita aos EUA, liderada pelos deputados estaduais Paulinha e Lucas Neves.

O objetivo é buscar modelos americanos que tenham tido sucesso na redução da violência nas escolas e na criação de ambientes acolhedores. Os Estados Unidos enfrentam esse problema há muito mais tempo que o Brasil e têm os piores índices de ataques a escolas no mundo.

Após o trágico massacre de Columbine em 1999, o país intensificou seus programas de policiamento escolar e se tornaram referência nessa área, com um investimento de cerca de US$ 1 bilhão.

A deputada Paulinha ressalta a importância de conhecer tanto as experiências positivas quanto as negativas na prevenção da segurança escolar, afirmando que isso ajudará Santa Catarina a encurtar o caminho para prevenir e reduzir a violência nas escolas.

Já o deputado Lucas Neves destaca a intenção de trazer exemplos concretos que possam ser implementados no estado, levantando questões sobre o impacto na comunidade escolar e a busca pelo equilíbrio necessário para garantir um ambiente saudável de aprendizado.

Além dos parlamentares, participam dessa missão representantes do Ministério Público, Paulo Antonio Locatelli (Subprocurador-Geral para Assuntos Institucionais) e Diego Roberto Barbiero (Coordenador do CyberGAECO e o capitão Baccin da Polícia Militar de SC.

Plano de ação para as escolas

O Comseg Escolar é um grupo formado por mais de 30 entidades civis organizadas, constituído pela Assembleia Legislativa logo após a tragédia ocorrida em Blumenau, em abril deste ano. Além de ações de segurança, o projeto foca também em questões pedagógicas, de investigação e acompanhamento psicológico dos estudantes. A proposta é criar um ambiente de paz nas escolas, e políticas a longo prazo que eliminem a hipótese de novos episódios trágicos.

As informações são da ALESC.

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