Arábia Saudita investe em “economia verde” enquanto avalia convite para integrar Brics, diz ministro da economia

Faisal Al Ibrahim explica que país investe em novas tecnolgias e quer acelerar exportações não petrolíferas

Foto: Wikimedia/Creative Commons

A Arábia Saudita planeja firmar mais acordos de livre comércio para impulsionar suas exportações não petrolíferas. Também está considerando sua adesão ao Brics, explicou Faisal Al Ibrahim, ministro da economia do país.

O governo saudita avalia fazer novos acordos comerciais com diversos países e renegociar alguns acordos existentes. Al Ibrahim reforçou que as exportações estão crescendo, mas o país quer que as exportações não petrolíferas sejam mais aceleradas.

Nos últimos anos, a Arábia Saudita investiu bilhões de dólares visando tornar-se protagonista como hub logístico global. Ao mesmo tempo, fortalece as novas indústrias, como a de veículos elétricos e produtos farmacêuticos.

Recentemente, o Lucid Group inauguroi oficialmente sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos. A Advanced Manufacturing Plant (AMP-2) está sediada na King Abdullah Economic City (KAEC), 120 km ao norte de Jeddah, uma das principais cidades da Arábia.

Segundo dados do governo, a Arábia Saudita investirá mais de US$ 266 bilhões até 2030 para produzir eletricidade “mais limpa” e ampliar sua rede elétrica. O país, que continua sendo o maior exportador mundial de petróleo, também deseja ser um líder mundial na produção de hidrogênio verde.

Em agosto passado, os sauditas foram convidados para integrar o BRICS, bloco que reúne Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul. Porém, ainda não deram resposta oficial sobre a possibilidade de participar da expansão, junto com Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã. O ministro da economia deixou claro que a decisão será tomada levando em conta critérios econômicos.A Arábia Saudita já faz parte do Conselho de Cooperação do Golfo, ao lado de Emirados Árabes Unidos e o Catar. O grupo está negociando um acordo de livre comércio com o Reino Unido e pretende retomar as negociações com a União Europeia.

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