Apresentação da Academia de Dança de Beijing lota Teatro dos Bancários em Brasília

Depois da Capital Federal, Temporada Cultural da China no Brasil terá apresentações em São Paulo e Campinas

O Ministério da Cultura e o Ibrachina promovem a Temporada Cultural da China no Brasil. A série de nove espetáculos faz parte das celebrações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China.

 

Nesta quarta-feira (14), ocorreu a primeira apresentação. A Academia de Dança de Beijing levou ao palco do Teatro dos Bancários, em Brasília, o show “Danças Étnicas da China”. Foi uma oportunidade única para conhecer tradições culturais chinesas.

 

Antes do início, o Ministro Jin Hongjun, da Embaixada da China, e Thomas Law, presidente do Ibrachina, falaram sobre o espetáculo, inédito no Brasil, e sobre a integração cultural entre os dois países. Estavam presentes diversas autoridades, embaixadores, políticos e centenas de brasileiros interessados na cultura chinesa.

 

Durante cerca de 90 minutos, o público pode apreciar uma vibrante apresentação de dança e música, que demonstra a diversidade cultural da China, com elementos de diferentes etnias do país. Entre os números, danças folclóricas, coreografias individuais e um passeio por tradições dos povos tibetano, mongil, dai, yi, coreano, uigur, han, tadjique e miao.

 

Fundada em 1954, a Academia de Dança de Beijing é uma das mais prestigiadas escolas de dança da China. A técnica impecável dos bailarinos mesclou coreografias bem ensaiadas envolvendo todos os bailarinos e apresentações solo, com ênfase na técnica interpretação.

 

Chamaram atenção também a graciosidade da “dança dos leques”, patrimônio cultural imaterial da China, e a dança mongol executada enquanto as bailarinas equilibravam tigelas na cabeça. Algumas interpretações exigiam grande habilidade, com movimentos inspirados nas artes marciais. Sem dúvida foi uma apresentação memorável para todos que prestigiaram.

 

O evento é uma realização do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) e do Ministério da Cultura, através de financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com organização da Embaixada da China no Brasil, patrocínio da CPFL, do Instituto CPFL, da State Grid e do Bank Of China, e apoio do Instituto Confúcio na UnB, Chinese Bridge Club in São Paulo e Delb.

 

Programa

A programação do espetáculo “Danças Étnicas da China” incluiu as seguintes peças:

 

Ordos – Inspirada numa dança tradicional da etnia mongol é uma coreografia de Jia Zuoguang.

 

Dage – Ao som de flautas e alaúdes, é inspirada na dança tradicional das festas de casamento da etnia yi. A coreografia é de Li Huaixiu.

 

A Flor – Dança folclórica da etnia tadjique, com coreografia de Tian Lu e interpretada por Han Zhirui.

 

Relpa – Uma das três principais danças da etnia tibetana, reflete a essência da religiosidade e das artes folclóricas da região. A coreografia é de Zhang Tianyang.

 

Yangko – A “Dança dos leques” é uma expressão folclórica da etnia han do Norte da China. Essa adaptação foi feita por Yang Hao.

 

Técnicas da Dança Chinesa – Uma pequena mostra de estilos, com movimentos graciosos e enérgicos.

 

Caleidoscópio de danças étnicas –  Reunião de diversas manifestações, desde a dança das tigelas dos mongóis até a dança do peixe dos dai. Coreografia de Jia Zuoguang, Yuan Yuan, Su Xuebing, Huang Lin e Chi Dongdong

 

Dança dos enamorados – Com coreografia Gao Du, recria o encontro de jovens tibetanos  enamorados.

 

Efêmera juventude – Obra inspirada numa dança da etnia coreana, com coreografia de Chi Dongdong.

 

Círculos concêntricos – A coreografia de Jin Miaomiao, Zhang Tianyang e Gao Yan integra elementos das danças das etnias miao, yi, qiang e coreanos com a tradição musical han.

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