Embaixadores comemoram a adesão de seus países a UE há 20 anos

Embaixadores de 7 países da União Européia se reuniram com a imprensa, na Embaixada da  República da Eslováquia para uma coletiva de imprensa  sobre a entrada de seus países na UE em 2004, o bloco foi o último a ingessar na UE. Os Embaixadores e representantes presentes foram: Katarína Tomkováda Eslováquia, o embaixador do Chipre, Vasilios Philippou, a embaixadora da Eslovênia, Mateja Kračun, o Embaixador da Hungria, Miklós Tamás Halmai, o embaixador de Malta, John Aquilina o Diplomata da Polônia Przemyslaw Krzemien  e o diplomata Pavel  Sara da República Tcheca.

A República Tcheca, o Chipre, a Eslováquia, a Eslovênia, a Estônia, a Hungria, a Letônia, a Lituânia, Malta e a Polônia tornaram-se oficialmente Estados-Membros da União Europeia no dia 1 de maio de 2004, ficando assim vinculados aos seus princípios e valores, objetivos e ordem jurídica.

Segundo  o Embaixador  Malta no Brasil, John Aquilina, que abriu o encontro enfatizou que no início havia preocupação de que talvez Malta pudesse ter tomado a decisão errada, mas com o passar do tempo, tornou-se evidente que os benefícios superam os negativos, disse o diplomata.

” As pessoas habituaram-se a operar a um nível mais elevado dentro da economia”. Dito isso, após 20 anos de adesão, não há dúvidas sobre os enormes benefícios de ter aderido à União Europeia. “A UE conjunta tem sido uma grande vantagem porque nos permitiu desempenhar um papel não apenas como país numa base bilateral, mas como membro de uma organização global grande e importante”

Vasilios Philippou, embaixador do Chipre no Brasil, reforçou que “alguns fatos históricos sobre a adesão de Chipre à União Europeia embarcaram num acordo de associação em 1972, que promoveu os laços comerciais e econômicos”.

A Embaixadora da Eslovênia no Brasil, Mateja Kracun enfatizua a satisfação do país em participar do grupo “Já estávamos preparando os processos para aderir aà União Europeia. Queríamos ser parte da democracia, dos direitos humanos; que são assuntos que, antes da independência, enfrentavam desafios gigantescos”.

Miklós Halmai, explicou a importância da Hungria  no contexto geopolítico mundial em ter se tornado membro da UE “tornamos-nos mais e mais importantes dentro da União Europeia, tanto no âmbito geopolítico, quanto no econômico”.

Ele  lembrou também  que a Hungria vai assumir a presidência do Conselho no segundo semestre deste ano.

o Chefe de Missão Adjunto da Embaixada em Brasília, Pavel Sara, fslou dobre democrscis e valores, “é muito bom fazer parte do sonho democrático de ser parte de uma comunidade com valores, com princípios democráticos, foi um desafio e uma oportunidade”.

O  Terceiro  Secretário para Assuntos Políticos e Econômicos da Embaixada da Polônia em Brasília, Przemyslaw Krzemien, afirmou que foi um momento importante , deixar o comunismo e entra na UE, era UE , era um desejo da população .  “Tivemos um acordo de associação com a comunidade europeia. Após isso, aderimos à OTAN,e fizemos um referendo, no qual 77% dos poloneses votaram a favor de entrar na União Europeia”. Ele afirma quea a Polônia passou por um grande crescimento econômico.

 A anfitriã, Embaixadora da Eslováquia no Brasil, Katarína Tomková fechou o eventoe  disse que a Eslováquia, depois do comunismo e antes de aderir à UE, teve um período de desenvolvimento político conturbado. “O referendo foi importante pois resultou na direção democrática e no desenvolvimento da Europa”.

O  PIB eslovaco aumentou em mais de 15%, após a Adesão . Segunda a Embaixadora, ser um Estado-Membro da UE, proporciona um continente em paz; liberdade para os cidadãos viverem, estudarem ou trabalharem em qualquer parte da UE.

Esta semana, uma delegação de negociação da União Europeia chegará ao Brasil, pelo negociador-chefe, Rupert Schleglemilch. Serão dez dias, onde visitará as capitais também da Argentina, Paraguai e Uruguai. O motivo está direcionado à baixa velocidade nas negociações do possível acordo comercial entre os blocos econômicos, que antecedem as eleições para o Parlamento Europeu, em 9 de junho. O itinerário de Schleglemilch incluirá reuniões com autoridades, líderes empresariais, sindicatos, câmaras de comércio e agricultura para manter as discussões técnicas atuais entre os especialistas.

Os representantes falaram dos benefícios gerados aos cidadãos depois desse intercâmbio no próprio continente. Igualdade de direitos, facilitação para empregos, estudos e movimentação da economia. Eles estão decididos a atuar ainda mais na América Latina e no Brasil.

 

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