O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, admitiu a responsabilidade por parte da comunidade internacional – que permaneceu imóvel e fechou os olhos – neste momento negro da história daquele país africano, bem como da humanidade.
“O dever de recordar é, antes de mais, uma exigência. Trata-se de recordar, trata-se de não esquecer. Trata-se de aprender com os nossos erros, para tentar abrir um mundo mais esclarecido”, afirmou Michel.
Enquanto a presidente da Comissão Europeia disse na rede social X que o progresso do país desde aquele momento trágico tem sido “um exemplo para o mundo”.
“O genocídio em Ruanda foi um grande massacre entre abril e julho de 1994. Durante 100 dias, milícias hutus, apoiadas pelo governo ruandês, atacaram a minoria étnica de tutsis, resultando na morte de cerca de 800 mil pessoas, e a maioria delas foi morta com golpes de facão.
O genocídio só foi interrompido quando as forças da Frente Patriótica de Ruanda (FPR) tomaram o controle do país. A comunidade internacional e a ONU foram bastante criticadas por não intervirem no genocídio, permitindo que a violência se estendesse por um longo período.
Entre as consequências do genocídio em Ruanda, estiveram:
morte de quase 1 milhão de pessoas;
desestabilização das nações vizinhas, sobretudo a República Democrática do Congo;
conflitos entre Ruanda e República Democrática do Congo;
destruição da infraestrutura ruandesa;
julgamento de pessoas envolvidas com o genocídio etc.