Na tarde de quarta-feira (20), o governador do Pará, Helder Barbalho, acompanhado da Vice-governadora Hana Ghassan Tuma, que também presidente o Comitê Estadual da COP-30, receberam no palácio do governo uma comitiva do Reino Unido, liderada pela Embaixadora Stephanie Al-Qaq.
A reunião teve como pontos focais as agendas do Pará na preservação do meio ambiente, bem como as iniciativas governamentais das principais cadeias produtivas do Estado, além das obras estruturantes que estão em execução e do financiamento de projetos destinados a bioeconomia.
Foi abordada ainda a colaboração em agendas relacionadas à rastreabilidade das cadeias produtivas, como o gado, soja, cacau e dendê, que são destaques na promoção de práticas sustentáveis. Além disso, foi discutido sobre o interesse no financiamento climático e os temas emergentes, como o mercado de créditos de biodiversidade, que demonstram o compromisso conjunto com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
“Temos dialogado sobre desafios na construção de soluções baseadas na natureza, soluções que fortaleçam a floresta viva, soluções que gerem novas vocações ao Estado, particularmente solucionando as questões sociais a partir da construção de economias verdes”, disse o chefe do executivo.
Ainda de acordo com Helder Barbalho, neste momento em que Belém foi a escolhida para receber a COP-30, garante ao Pará uma oportunidade singular como ser conhecida como a COP da floresta, além dos legados que serão deixados para a população paraense e brasileira.
“Podemos deixar um legado importante para esta e para as próximas gerações, que passa desde o legado urbano para a capital, como o centro urbano brasileiro, com problemas e desafios diversos. Sobretudo que nós possamos deixar um legado importante como o ambiental, de construção de soluções que possam fazer com que a floresta amazônica seja solução para o equilíbrio do clima, mas também solução para os desafios sociais que nós ainda enfrentamos”, concluiu Helder Barbalho.
A cooperação internacional em questões ambientais é fundamental para enfrentar os desafios globais atuais. A parceria entre o Reino Unido e o Estado do Pará discutidas na reunião, passaram pelas estratégias adotadas na rastreabilidade das principais cadeias produtivas paraenses, bem como o debate sobre financiamento climático e interesse no o mercado de créditos de biodiversidade e colaboração para assuntos como o meio ambiente e as comunidades locais.
“O Pará está tentando liderar com a COP30, não é só entregar a COP30, mas liderar. As iniciativas que o governo está fazendo aqui, vão fazer não só um diferencial para o COP30, mas terá o legado. Não só uma palavra, mas o legado para o Brasil e para o mundo também, porque nós sempre dizemos que o COP aqui (no Pará) é uma grande COP. As decisões que vão ser tomadas aqui farão uma diferença não só para nós, mas para as futuras gerações. Por isso trouxemos o time A”, disse a embaixadora Stephanie Al-Qaq.
Sobre as obras que estão sendo realizadas para a COP-30, a embaixadora disse que visitou algumas delas e se mostrou entusiasmada com o que viu. “Eu fui hoje de manhã para ver as obras. Eu tenho tanta confiança que tudo vai dar certo, mas estamos aqui para se precisarem de ajuda. Se não podemos fazer isso aqui, com Pará e com o Brasil, não podemos fazer em nenhum lugar”, disse.
Integrando a comitiva do Reino Unido, estavam a Diretora Internacional de Biodiversidade e Clima do Departamento do Meio Ambiente, Alimentação e Desenvolvimento Rural, Andrea Ledward, o Diretor de Financiamento Climático do Departamento de Segurança Energética e Descarbonização do Reino Unido, Matt Toombs, o Diretor do Time de Clima, Natureza e Energia nα Embaixada do Reino Unido no Brasil, Richard Ridout, a Diretora Adjunta de Energia, Clima e Meio Ambiente do FCDO, Anna Walters e a assessora de Comunidades e Florestas na Embaixada do Reino Unido no Brasil, Iara Menezes.
Fonte: Governo do Pará.