O Distrito Federal mantém sua posição como a região com o maior rendimento mensal per capita do país, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com um valor médio de renda atingindo R$ 3.357 em 2023, conforme revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Brasília continua liderando em termos de renda individual.
Comparado com a média nacional de rendimento por pessoa, que é de R$ 1,8 mil, o Distrito Federal registra quase o dobro desse valor. Em 2022, já se destacava com uma renda per capita de R$ 2.913, marcando um aumento de aproximadamente 15% em apenas um ano.
Os estados seguintes na lista, com as maiores médias de renda domiciliar per capita, são: São Paulo, com R$ 2.492, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 2.367, e o Rio Grande do Sul, com R$ 2.304. Em contrapartida, o Maranhão figura como o estado com a menor renda per capita do país, registrando apenas R$ 945.
Segundo o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é calculado considerando os rendimentos de trabalho e outras fontes, dividindo o total dos rendimentos domiciliares pelo número total de moradores, incluindo pensionistas, empregados domésticos e seus familiares.
Apesar de liderar em rendimento per capita, o Distrito Federal apresenta uma significativa disparidade de renda entre suas regiões administrativas. Um exemplo disso é a diferença de mais de R$ 10 mil no rendimento médio por pessoa entre o Lago Sul e o Sol Nascente.
Dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2021 revelam que o Sol Nascente, considerado a maior favela do Brasil, possui uma renda média mensal por pessoa de apenas R$ 915. Em contrapartida, o Lago Sul, que se fosse um município seria o mais rico do país, ostenta uma média de renda mensal por pessoa de R$ 10.979.
Enquanto mais de 60% dos domicílios no Lago Sul desfrutam de um rendimento mensal superior a 20 salários mínimos, mais de 40% das famílias no Sol Nascente vivem com apenas um a dois salários mínimos, destacando a marcante discrepância socioeconômica dentro do Distrito Federal.