O superávit da balança comercial brasileira em 2023 foi recorde. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) em 2023, o Brasil exportou US$ 339,7 bilhões e importou US$ 240,8 bilhões, que resultaram em superávit de US$ 98,8 bilhões. O saldo de 2023 foi 60,6% maior do que o de 2022, quando o superávit foi de US$ 61,5 bilhões. (Na imagem acima, movimentação de cargas no Porto de Paranaguá, no Paraná).
Os dados foram apresentados pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que destacou o aumento das remessas internacionais tanto em valor quando em volume, assim como destacou a queda no valor dos produtos importados, como fertilizantes e diesel.
Alckmin afirmou que, em 2023, as exportações foram recordes para a China, Indonésia, México, Vietnã, Uruguai e Paraguai sendo que as vendas para a China ultrapassaram pela primeira vez o patamar de US$ 100 bilhões. Foi a primeira vez que um país importou mais de US$ 100 bilhões do Brasil no período de um ano. Entres os produtos, afirmou Alckmin, foram recordes as remessas de soja, açúcar, milho, carnes e máquinas para mineração.
“Mesmo com queda do preço de commodities e menor crescimento da economia mundial, o Brasil avançou no volume das exportações e no valor das exportações. Tivemos, então, uma expansão dez vezes maior do que a média mundial, que teve volume 0,8% maior e o Brasil [teve volume exportado] 8,7% maior”, disse o vice-presidente e ministro. A expectativa do governo é que, neste ano, as exportações somem US$ 348 bilhões.
A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, destacou que as vendas cresceram em diversos destinos, com destaque para China, Estados Unidos e México, assim como pontuou que a queda no preço de produtos que o Brasil importa, como adubos e fertilizantes, contribuiu para a ampliação do saldo da balança comercial. A corrente comercial, que é resultado entre importações e exportações, atingiu US$ 580,5 bilhões no ano passado.
As informações são da ANBA.