A Fundação Cultural Palmares (FCP) recebeu a visita do embaixador da República de Camarões no Brasil, Martin Agbor Mbeng. O presidente João Jorge Rodrigues, durante a reunião, destacou a relevância do encontro para estabelecer uma sequência de projetos e parcerias que promoverão o avanço nas relações entre os dois países.
O encontro contou com a presença dos dirigentes da FCP, incluindo Nelson Mendes, diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira (DFP), Flávia Costa, diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA), Guilherme Bruno, coordenador do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), a chefe de gabinete Ângela Inácio e também a assessora do presidente, Mariana Abreu.
O embaixador Martin Agbor Mbeng expressou sua gratidão pela recepção calorosa e afirmou que o fortalecimento das relações entre a embaixada e a Fundação Cultural Palmares impulsionará o avanço tecnológico, cultural, educacional, científico e econômico tanto para a República de Camarões quanto para o Brasil.
De acordo com Nelson Mendes, diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira, a interação com a embaixada é um diálogo de estratégia de atuação da Fundação, no qual se faz uma retomada às parcerias com as embaixadas da África, sobretudo com a de Camarões, para que se possa traçar um intercâmbio com países africanos.
“Para a política de reestruturação da Palmares é importante o fortalecimento desse discurso, uma vez que essa instituição trabalha em favor da cultura afro-brasileira no que tange a participação da cultura africana na contribuição da nossa ancestralidade, é nesse caminho que devemos trilhar!”, ressalta Nelson.
Já a diretora do DPA, ressalta a importância do elo entre o Brasil e os países africanos, assinalando a ancestralidade genealógica como a criação dos povos tradicionais.
“Esse tipo de adoção a parcerias é uma oportunidade das pessoas conhecerem a cultura negra do Brasil e suas origens. Por exemplo, as comunidades tradicionais quilombolas foram formadas por pessoas sequestradas da África. Mas, que devido a essa união, podemos retomar a origem por outros formatos, uma conexão íntima com a educação, a ciência com uma pegada mais afro-brasileira” expressa a diretora Flávia Costa.
A visita ainda contou com a presença do ministro conselheiro Paulin Martial Tchenzette; do conselheiro Frederic Francis SEME, do primeiro secretário Josué Didier Mendomo e do assistente administrativo Andrew Oben Nkongho.
As informações são da Fundação Cultural Palmares.