O Energy Observer, primeiro navio movido a energias renováveis do mundo, está inaugurou seu porto de escala brasileiro em Fortaleza no dia 16 de novembro, na presença das autoridades locais e de seus parceiros, para a 83ª parada em sua Odisseia ao redor do mundo. Ele fica na cidade até 24 de novembro, atracado no Marina Park Hotel.
Depois de navegar por 23 dias a partir de Walvis Bay, na Namíbia, e percorrer 3.385 milhas náuticas, o catamarã atracou em Fortaleza. A região é altamente favorável ao desenvolvimento da energia eólica, e o nordeste do país abriga os melhores recursos eólicos do país e 80% dos parques eólicos nacionais.
O setor energético brasileiro é um dos mais diversificados e menos intensivos em carbono do mundo*, o que o torna um lugar perfeito para estudar e encontrar pessoas, além de ser uma fonte de inspiração para a equipe do Energy Observer.
A Qair, uma empresa independente de energia renovável e parceira oficial da Energy Observer, está hospedando o navio durante essa escala com o apoio do governo do estado do Ceará, da cidade de Fortaleza e da empresa cearense CSI. A exposição “Qair Experience” será realizada ao lado do Qair Bus e do navio-laboratório, com conteúdo imersivo sobre a Odisseia do Energy Observer, a transição energética e os oceanos. Na inauguração, o espaço será alimentado pelo grupo gerador àhidrogênio da EODev e pelo hidrogênio de baixo carbono fornecido pela Air Liquide.
Instituições como a Embaixada da França no Brasil e o Consulado da França em Recife, bem como um grande número de escolas e universidades, estarão se reunindo para conhecer o navio.
Emmanuel Lenain, Embaixador da França no Brasil, destacou a importância do evento no contexto da amizade franco-brasileira e sua ambição compartilhada pelo meio ambiente:
“Um verdadeiro laboratório para a transição ecológica, o Energy Observer demonstra toda a extensão do know-how francês em tecnologias limpas e inovadoras. Assim como o Energy Observer, a Embaixada da França no Brasil está ajudando a aumentar a conscientização sobre a proteção ambiental por meio de vários programas, incluindo o FranceEcoLab e o LabJovens. Há também uma cooperação de longa data entre institutos de pesquisa brasileiros e franceses, como o Ifremer e o IRD, que leva a intercâmbios regulares e trabalhos conjuntos entre pesquisadores. Com o Brasil sediando a COP30 em 2025 e a França na próxima Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, nossos dois países estão afirmando suas ambições de proteger o meio ambiente. Essa questão é central para o relançamento da cooperação entre a França e o Brasil”.
As informações são da Embaixada da França