A embaixada da Dinamarca divulgou em suas redes sociais os resultados da edição 2023 do Índice Global de Paz e Segurança das Mulheres (WPS na sigla original). O estudo foi divulgado na sede das Nações Unidas em Nova York.
O Índice, publicado pelo Instituto para Mulheres, Paz e Segurança (GIWPS) da Universidade de Georgetown e pelo Instituto de Investigação para a Paz de Oslo (PRIO), baseia-se em fontes reconhecidas para medir a inclusão, a justiça e a segurança das mulheres em 177 países.
A Dinamarca despontou como o melhor país do mundo para ser mulher. Em seguida aparecem Suíça, Suécia, Finlândia e Luxemburgo.
O país nórdico é um dos 13 onde todas as mulheres têm acesso a uma conta bancária; é um dos 14 países com uma legislação que promove a equidade de gênero; e tem a pontuação mais elevada no acesso das mulheres à justiça.
“Os países onde as mulheres vivem bem são mais prósperos, pacíficos, democráticos e mais bem preparados para responder aos impactos das mudanças climáticas”, disse Elena Ortiz, autora principal do relatório. “Quando as mulheres estão bem, todos na sociedade estão bem, e o nosso índice mostra isso.”
O GIWPS realiza estudos para o índice a cada dois anos, utilizando 13 indicadores para medir a situação das mulheres, desde a educação e o emprego até leis e proximidade de conflitos.
O índice deste ano introduziu um novo indicador que mede a violência política contra as mulheres, fenômeno crescente em todo o mundo, disse Ortiz.
“Para que as mulheres participem de forma significativa nos espaços cívicos e cargos de tomada de decisão, devem ser capazes de fazer isso com segurança, sem riscos de violência política”, aponta o Índice Global de Paz e Segurança das Mulheres