• HOME
  • SOBRE NÓS
  • AMÉRICAS
22 °c
Brasília
26 ° sáb
27 ° dom
26 ° seg
25 ° ter
O Mundo Diplomático
No Result
View All Result
  • O Mundo Na TV
  • Brasil
  • Embaixadas
  • Turismo & Gastronomia
  • Diplomacia Ambiental
  • Diplomacia Política
  • O Mundo Na TV
  • Brasil
  • Embaixadas
  • Turismo & Gastronomia
  • Diplomacia Ambiental
  • Diplomacia Política
No Result
View All Result
O Mundo Diplomático
No Result
View All Result
Home Diplomacia Ambiental

Amazônia sofre com seca extrema e a situação pode se agravar

por Fabiana Ceyhan
15 de outubro de 2023
Reading Time: 3 mins read

Regidos pelo ininterrupto ciclo de vida da flora e da fauna, os biomas brasileiros acolhem a maior biodiversidade do mundo e fazem do Brasil um inigualável celeiro ecológico. Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, acompanhados do grande ecossistema marinho ao longo dos 7.491 quilômetros da costa do país, abrigam em seus rincões cerca de 126,3 mil espécies animais e 52,1 mil espécies vegetais registradas. Essa diversidade biológica ímpar, que pode ser muito maior pelo que ainda é desconhecido, está em constante ameaça diante dos recorrentes desafios impostos pela devastação do homem — desmatamento, queimadas, contaminação de rios e nascentes, caça ilegal, invasão de espécies exóticas, atividades econômicas predatórias — e pelas preocupantes intempéries climáticas.

As riquezas desses ecossistemas, os riscos iminentes que enfrentam e as propostas legislativas que os permeiam são o tema da série “Biomas”,

A maior floresta tropical do planeta enfrenta neste momento fortíssima seca, com previsão de se tornar a pior de toda a história. Associada às altas temperaturas, a estiagem já provocou a mortandade de animais — há recente registro da perda de mais de uma centena de botos-cor-de-rosa e tucuxis no Lago Tefé, no Amazonas, onde a temperatura da água atingiu 40º C —, o isolamento de comunidades e agora oferece riscos reais para um incêndio florestal de proporções catastróficas, como os casos recém-registrados em países do Hemisfério Norte.

Destruição

Cheiros inebriantes de flores, folhas, cascas de árvores, chuva e o mais puro oxigênio há muito tempo não são os únicos a permear o bioma amazônico, que há décadas enfrenta queimadas recorrentes, em boa parte provenientes de técnicas utilizadas para o desmatamento. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) demonstram que 18,3% dos 4,2 milhões de quilômetros quadrados que o bioma ocupa em terra brasileira já foram destruídos.

Apesar de ser o ecossistema mais preservado, o percentual de conversão assusta pesquisadores e especialistas em conservação de espécies, por estar muito próximo de 20%, índice considerado um ponto de partida sem volta para a Amazônia.

— A Amazônia é um bioma bastante preocupante porque tem sofrido com baixas de desmatamento bastante significativa. Ainda temos uma proporção bastante significativa do bioma preservado, mas existe a preocupação, e isso tem sido ressaltado cada vez mais pela comunidade científica que, ao se ultrapassar um certo limiar, a Amazônia entre num vórtex de degradação que não tenha mais retorno, ultrapasse o ponto de não retorno. Evidentemente existem vários estudos que começam a propor qual é esse limiar, e eles sugerem que essa taxa seja próxima de 20% — expõe o coordenador de Avaliação do Risco de Extinção das Espécies da Fauna (Cofau), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rodrigo Jorge.

Espalhada por sete estados da Região Norte — Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Roraima — e dois do Centro-Oeste — Mato Grosso e Tocantins — o maior bioma brasileiro sofreu com altas recorrentes de desmatamento nos últimos anos, números que começam a decrescer, mas que ainda são considerados bem significativos.

Em julho de 2023, foram desmatados na Amazônia, de acordo com o Inpe, 500 quilômetros quadrados, contra 1.487 quilômetros quadrados no mesmo período do ano anterior, o que aponta uma queda expressiva de 66,4%.

Considerando que o ano de desmatamento é contabilizado pelo instituto de 1º de agosto de um ano a 31 de julho do ano seguinte, a redução total nesse último período (2022-2023) foi de 7,4%.

— Essa queda é muito importante se consideramos que estávamos numa tendência de um aumento muito forte. No segundo semestre do ano passado houve um aumento de mais de 54,1% e conseguimos transformar isso numa queda de 42,5%. Isso é muito relevante — avalia Claudio Almeida.

Dos 769 mil quilômetros quadrados já desmatados na Amazônia, 48 mil quilômetros quadrados estão em unidades de conservação (acumulado de desmatamento até 2022) e 15,9 mil alcançaram as áreas indígenas. Nada menos do que 43% do desmatamento ocorrido está dentro de áreas com Cadastro Ambiental Rural (CAR) — inscrição obrigatória para todos os imóveis rurais no país.

— São propriedades que já têm cadastro, você sabe quem é, sabe o que está acontecendo naquela propriedade. Outros 25,3% estão em assentamentos e 13,8% em florestas públicas em áreas não destinadas — expõe o coordenador do Inpe.

Para Almeida, essa redução resulta em parte de maior ação fiscalizatória, com ida a campo, embargo de áreas e destruição de equipamentos que estavam sendo utilizados para o desmatamento ilegal.

Fonte  parcial de informações: Agência Senado

Tags: AmazôniaBrasildiplomaciaDiplomacia ambientalembaixadarelações internacionaisseca
Post Anterior

Ministério da Saúde envia ajuda humanitária ao Egito

Próximo Post

Embaixada da República Tcheca promove turnê do Check Accordion Trio

Related Posts

Diplomacia Ambiental

Missão a Angola: empresários brasileiros do agro se comprometem com proposta de parceria

12 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

AgroBrasília 2025 aposta em tecnologia para alavancar pequenos e grandes produtores

12 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Governo Federal lança iniciativa para desenvolver saúde, bioeconomia e ciência na Amazônia

9 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Coreia do Sul isenta de taxa cota de 10 mil t de carne suína do Brasil, diz ABPA

3 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Brasil e China avançam na cooperação espacial com foco no satélite CBERS-5

2 de maio de 2025
Diplomacia Ambiental

Segunda edição do “Desafio Suíço-Brasileiro de Sustentabilidade e Inovação” acontece no Web Summit Rio

29 de abril de 2025

Pesquisar

No Result
View All Result

Últimas Notícias

FIFA confirma Brasil como sede da próxima Copa do Mundo

17 de maio de 2025

Fim de semana no DF tem exposições, cinema, música e brincadeiras gratuitas

17 de maio de 2025

Rede de Universidades do Brics inclui 20 instituições brasileiras

17 de maio de 2025

Jovens cientistas brasileiros são premiados na maior feira de ciências e engenharia do mundo

17 de maio de 2025

Dia das Abelhas na Embaixada da Eslovenia

16 de maio de 2025

Ex presidente da Finlândia é recebida em Brasília

16 de maio de 2025

China isenta vistos de brasileiros em viagens de até 30 dias a partir de junho

16 de maio de 2025

Concurso para Diplomata tem edital aberto

16 de maio de 2025

Jogo amistoso entre Israel e Alemanha celebram 60 anos de relações diplomáticas

15 de maio de 2025

Jovens brasileiros estão engajados no desenvolvimento conjunto entre China e Brasil

15 de maio de 2025

SOBRE NÓS

Somos jornalistas profissionais, poliglotas e trabalhamos com ética e respeito aos organismos Internacionais no Brasil e em Brasília. Nossas notícias são diárias e você poderá ter acesso ao mundo e suas relações com o Brasil acessando o nosso canal no You Tube e em nosso site.

Leia Mais
Facebook Instagram Youtube Twitter

© 2023 O Mundo Diplomático

No Result
View All Result
  • BRICS
  • Ásia
  • Américas
  • Europa
  • Brasil
  • O Mundo Na TV
  • Embaixadas
  • Turismo & Gastronomia
  • Diplomacia Ambiental
  • Diplomacia Política
  • Negócios

© 2023 O Mundo Diplomático

Translate »