Os 52 anos do renascimento de uma joia árabe
Situado no extremo da Península Arábica, o sultanato de Omã celebra, em 18 de novembro, 52 anos de seu renascimento, consolidado em 1970, pelo sultão Qaboos bin Said Al-Said, que forjou um futuro de desenvolvimento para uma das mais prósperas nações do mundo árabe. O sultão Qaboos implementou uma série de reformas econômicas e apostou no aumento de gastos nos setores da saúde, da educação e do bem-estar social.
Sob o comando do sultão Haytham bin Tariq bin Taimur Al-Said, o sultanato de Omã se beneficia de uma das 100 maiores economias do planeta, que cresceu 43,4% nos nove primeiros meses de 2022 em relação ao ano passado, impulsionada pela alta do preço do petróleo e pela força de um povo trabalhador. Hoje, Omã conta com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 135,7 bilhões. A relação entre a dívida pública e o PIB caiu para 46,5%.
Dentro de um dos pilares do chamado Renascimento Renovado de Omã, o sultão pediu aos omanis que contribuam da melhor maneira possível “para enriquecer os esforços de desenvolvimento, progresso e prosperidade”. O grande objetivo nacional dos omanis é colocar o país como “a meta suprema de tudo o que fizermos e em tudo o que buscarmos alcançar “. A preparação para a consolidação dessa meta incluiu reformas legislativas e a modernização de programas de trabalho em várias áreas. A ideia do sultão Haytham bin Tariq é ter os próprios cidadãos como parceiros na construção de um desenvolvimento abrangente.
Nesse sentido, o sultão tem estimulado a integração de setores do governo com a iniciativa privada e com instituições da sociedade civil. As reformas internas abrangeram a reestruturação do Conselho de Ministros, em 16 de junho passado. A mudança buscou aprimorar o desempenho do Estado rumo à realização do programa Visão de Omã 2040 — documento multissetorial nacional de 20 anos que representa um guia e uma referência fundamental para as atividades de planejamento. O estabelecimento de um Conselho Judicial Supremo, sob o comando do sultão Haytham bin Tariq bin Taimur Al-Said, é um passo adiante na fundação de um sistema capaz de alcançar os mais elevados padrões de justiça, imparcialidade e transparência. Tudo alinhado com o programa Visão de Omã 2040. Nesse sentido, todas as partes do litígio foram combinadas em um único esquema judicial.
Por meio de um decreto real, o sultão descentralizou a administração local, empoderando as 11 províncias de Omã, ao definir seus papéis no desenvolvimento e suas prioridades socioeconômicas. Em janeiro passado, Omã implementou o Ejada, um sistema de proficiência institucional e de desempenho individual, em 57 instituições do governo, cobrindo 175 mil funcionários públicos. O objetivo é aprimorar a eficiência dos recursos humanos e do nível dos serviços do governo. Até 2050, o país pretende ampliar a automação dos mesmos serviços de 34% para 80%.
No âmbito diplomático, Omã tem se aberto cada vez mais para o mundo. A parceria econômica com o Brasil mostra-se promissora em vários setores, principalmente em investimentos, no comércio e na agricultura. Em 2021, as trocas comerciais entre os governos de Muscat e de Brasília alcançaram a cifra de U$ 2,2 bilhões. As oportunidades para as empresas brasileiras expandirem seus negócios com Omâ são imensas e a certeza de retorno é garantida.
Com 309,5 mil km² de território e banhado pelo Mar da Arábia, Omã também apresenta forte potencial no turismo, atraído pela cultura secular e pelas paisagens deslumbrantes, como as megadunas de Rub Al Khali, o Jardim de Rochas de Duqm, a Montanha de Jebel Shams (3 mil metros de altitude), além da vibrante capital Muscat.
No evento que aconteceu no Porto Vitória, em Brasília, O Embaixador Talal Al Rahbi, recebeu convidados para a grande celebracão, entre eles, diplomatas, jornalistas e amigos de Omã. Em seu discurso ele falou das relacões com o Brasil e do crescimento de seu país.
“O Sultanato de Omã, por meio de investimentos significativos em infraestrutura e a garantia de fácil acesso aos mercados domésticos e internacionais, continua atraindo novas empresas que atuam em diversos setores.
Nós do Sultanato de Omã percebemos que já estamos vivendo um momento de profunda transformação histórica, e estamos presenciando isso, através do processo de transição para a nova economia e por meio de suas estratégias, planos de desenvolvimento, derivados das metas de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas 2030, seus três eixos, econômico, social e ambiental, e seus 17 objetivos, tais objetivos que são considerados um componente importante da visão Omã 2040, além de seus planos de implementação.’’concluiu o Embaixador.
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