Embaixada da Itália apresenta: Segundas musicais com o pianista Stefano Bollani

SHOW DO PIANISTA STEFANO BOLLANI

Data: segunda-feira 20 de agosto

Horário: 21h00

Local: Clube do Choro

Classificação indicativa: livre

Telefone informações: (61) 3224-0599

Venda ingressos: bilheteria do Clube do Choro (Segunda a sexta das 10h às 21h30; aos sábados e feriados, das 19h às 21h30.)

online: www.bilheteriadigital.com.br

A música é, desde sempre, um elemento que une e supera as fronteiras nacionais. Vozes e sons de diferentes origens se encontram e criam novas harmonias, onde a comunicação e a relação entre artista e espectador ocorrem independentemente da linguagem falada. Para o ano de 2018, A Embaixada, os Consulados e os Institutos Italianos de Cultura – cientes de que a Itália e o Brasil entre seus muitos e fortes laços compartilham também uma relação musical e artística de grande importância – promoveram encontros com alguns grandes nomes da cena musical italiana, muitas vezes acompanhados no palco por músicos brasileiros. Stefano Bollani é, justamente, um dos talentos mais importantes do jazz italiano no mundo. Em sua turnê brasileira se apresentará junto com grandes representantes da música brasileira, como Jorge Helder, Jurim Moreira e Armando Marçal na percussão. Estes artistas, muito amados por Bollani, já haviam participado do projeto “Carioca”, de 2007.

Em Brasília, o show de Bollani faz parte da iniciativa “Segundas Musicais”: uma série de shows promovidos pela Embaixada da Itália e realizados junto ao Clube do Choro, entre maio e outubro deste ano. O Clube do Choro è o mais importante centro musical de Brasília e um dos mais conhecidos no Brasil pela tradição do choro, gênero fundamental da música instrumental tradicional brasileira.

A turnê brasileira QUEBOM também integra o projeto “Vivere all’Italiana” (“Viver no estilo italiano”), isto é, uma estratégia de promoção integrada da Itália no exterior, promovida em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da Itália. A promoção da cultura italiana no mundo é, de fato, um componente estratégico da política externa de um país comprometido – como no caso da Itália – na promoção do diálogo, a inovação e o crescimento social e econômico. O sugestivo nome de “Vivere all’Italiana” visa enfatizar a intenção de combinar a beleza e a poesia, em todas as dimensões da vida, do criar e do produzir: este é o traço típico do “Vivere all’Italiana”, que é feito de multiculturalismo e intercultura, da capacidade de aceitar culturas diferentes e integrá-las à sua própria, também através da música, que sempre foi um elemento que une e ultrapassa as fronteiras nacionais.

Stefano Bollani

Stefano Bollani nasceu em Milão em 1972. É um compositorpianista e cantor italiano, também ativo como escritor e apresentador de televisão.

Crescido em Florença, estuda piano a partir dos 6 anos e aos 15 começa já a atuar profissionalmente. Em 1993 licencia-se no Conservatório Luigi Cherubini sob a direção do maestro Antonio Caggiula. Após uma breve experiência como músico no mundo do pop italiano e como militante no grupo de pop-rock La Forma, afirma-se no jazz a meio dos anos noventa, tocando em palcos como a Town Hall de Nova York ou La Scala de Milão.

Fundamental a sua reunião com Enrico Rava, com quem começa a tocar em 1996. Juntos atuam em centenas de concertos por todo o mundo e gravam mais de 15 discos entr os quais Tati (2005), The Third Man (2007) e New York Days (2008). Ao longo da sua carreira colabora com artistas como Pat Metheny, Gato Barbieri, Richard Galliano, Sol Gabetta, Phil Woods, Lee Konitz, Bill Frisell, Chico Buarque, Caetano Veloso, Chick Corea, Paolo Fresu, Roberto Gatto e Enzo Pietropaoli.

Em 1998, junto com o cantor e compositor Massimo Altomare, grava o seu primeiro álbum, Gnòsi delle fànfole, poesias de Fosco Maraini. Nesse mesmo ano participa em TenderLee for Chet – a primeira de inúmeras experiências discográficas com o saxofonista americano Lee Konitz – e ganha o prémio de melhor novo talento da revista italiana Musica Jazz.

Entre 2002 e 2006, Bollani grava quatro discos para a produtora francesa Label Bleu. Inaugura esta série Les Fleures Bleues (2002), inspirado no livro com o mesmo nome de Raymond Queneau e gravado com Scott Colley e Clarence Penn. Segue em 2003 Småt Småt, evidenciado pela revista inglesa Mojo como um dos melhores discos do ano.Em 2004 – ano que culmina com o New Star Award, prémio da revista japonesa Swing journal concedido pela primeira vez a um músico não-americano – é publicado Concertone, o primeiro disco gravado por Bollani com uma orquestra sinfónica: a Orchestra della Toscana dirigida por Paolo Silvestri.

Em 2006 destaca-se a publicação de Piano Solo: a revista Musica Jazz premeia-o como álbum do ano e nomeia Bollani músico italiano do ano (reconhecimento que vem também a obter em 2010). Em 2007 Bollani experimenta o repertório clássico, juntamente com a Filarmonica ‘900 del Teatro Real de Turim dirigido por Jan Latham-Koenig, gravando o Concert champêtreLes Animaux modèles e as improvisações 13 e 15 de Francis Poulenc. Poucos meses depois é lançado BollaniCarioca, realizado com importantes artistas brasileiros. Em dezembro de 2007, Bollani toca um piano de cauda numa favela do Rio de Janeiro – uma proeza realizado anteriormente apenas por Antônio Carlos Jobim – acompanhado de cinco músicos brasileiros: Marco Pereira (violão), Jorge Helder (contra-baixo), Jurim Moreira (bateria), Marçalzinho (percussionista) e Zé Nogueira (sax soprano).[4][5]No mesmo ano vence o Prémio Hans Koller como melhor músico europeu de 2007[6]e vem destacado pela revista americana All About Jazz na lista dos cinco músicos mais importantes do ano.

Em 2010, o Berklee College of Music atribui a Bollani o grau honoris causa. A 14 de setembro do mesmo ano, é lançado o CD Rhapsody in Blue – Concerto in F. Gravado com a Orquestra de Gewandhaus de Leipzig e dirigido porRiccardo Chailly, o álbum contém três obras do compositor americano George GershwinRhapsody in Blue (na versão para piano e banda de jazz concebida por Paul Whiteman), o Concerto in F para piano e orquestra e as Rialto Ripples. O CD entra diretamente para o oitavo lugar no ranking pop: é a primeira vez em Itália que um registro clássico entra no top 10. Com mais de 70.000 cópias vendidas, vence ainda o Disco de Platina.

Enquanto se seguem os concertos com orquestras sinfónicas – dirigidos por Daniel Harding, Kristjan Järvi, Zubin Mehta, Gianandrea Noseda e Antonio Pappano, entre outros – é gravado também Big Band!, album com a NDR Bigband de Hamburgo dirigida pelo saxofonista norueguês Geir Lysne (2011; ECHO Jazz-Preis 2013).

De seguida são lançados Irene Grandi & Stefano Bollani (2012) e O que será (2013, com Hamilton de Holanda).Em 2014 é a vez de Sheik Yer Zappa, um tributo a Frank Zappa. Ainda em 2014, regressam as publicações com o Danish Trio e é lançado Joy in Spite of Everything, álbum embelezado pela presença de Mark Turner e Bill Frisell e premiado pela Musica Jazz como o melhor álbum do ano. A 26 de setembro surge outro importante reconhecimento internacional, com a premiação de Bollani do JTI Trier Jazz Award.

Em 2015, com o disco Arrivano gli alieni, Bollani afirma-se pela primeira vez como um cantautor. Seguem-se em 2016 o CD Live from Mars e o novo projeto Napoli Trip. Ainda em 2016, participa no disco de Hamilton de Holanda Samba de Chico onde inclusive toca com Chico Buarque na canção Vai trabalhar vagabundo. Em 2017, é lançado Mediterraneo, gravado ao vivo no Berliner Philharmonie com Jesper Bodilsen, Morten Lund, Vincent Peirani e catorze membros da Orquestra Filarmônica de Berlim. Arranjado e dirigido por Geir Lysne, o disco homenageia o repertório italiano e compositores como MonteverdiRossiniPucciniLeoncavalloRotaMorricone e Paolo ConteSeu álbum mais recente é o ítalo-brasileiro Que bom (Alobar, 2018). Inteiramente gravado no Rio de Janeiro com banda formada pelos músicos brasileiros Armando Marçal(percussão), Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria) e Thiago da Serrinha (percussão), Que bom tem as participações especiais de Caetano Veloso, João Bosco, Jaques Morelenbaum e Hamilton de Holanda.

 

Prémios e reconhecimentos

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Reconhecimentos

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